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Ragnarok: Maurício Barbosa revela que 150 contas da Hempcare foram bloqueadas

Por Ailma Teixeira / Ulisses Gama

Ragnarok: Maurício Barbosa revela que 150 contas da Hempcare foram bloqueadas
Foto: Reprodução / Youtube

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, deu detalhes na manhã desta segunda-feira (1º) sobre a operação Ragnarok, que cumpriu 15 mandados de busca e apreensão contra a empresa Hempcare, que vendeu e não entregou respiradores ao Consórcio Nordeste. Durante a entrevista coletiva virtual, o gestor revelou que 150 contas bancárias envolvidas com a Hempcare e outra empresa foram bloqueadas.

 

"Cumprimos 15 mandados de busca e apreensão e bloqueamos 150 contas bancárias para resgatar esses recursos que foram utilizados pela empresa que seriam para comprar respiradores, mas se tratava uma fraude", relatou

 

Ainda de acordo com Maurício, o fato da empresa adiar prazos e passar diversas justificativas causou desconfiança ao Consórcio Nordeste, o que deu início a investigação.

 

"O consórcio alegava que havia indícios de que não se tratava de uma situação de descumprimento contratual, mas sim uma suspeita muito forte de que se tratava de uma fraude. O que levava a acreditar que o não cumprimento de prazos, diversas justificativas para a não entrega dos equipamentos e a recusa para devolver o dinheiro, alegando que o dinheiro tinha sido utilizado para aquisição de respiradores nacionais, coisa que o consórcio não autorizou", explicou.

 

Mandados foram cumpridos na manhã desta segunda | Foto: Breno Cunha / Bahia Notícias

 

"Então, começamos a investigar. A Polícia Civil instaurou o inquérito e conseguiu chegar a indícios muito fortes de que se tratava de uma fraude. As ações judiciais foram solicitadas: quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico, dados de sequestro de compras", completou.

 

Maurício também afirmou que a operação freou uma fraude que poderia ser "ainda maior".

 

"É uma situação de extrema relevância pública. Eles buscaram outras tendas de aparelhos e sabemos que isso poderia se tornar uma fraude ainda maior se essas tentativas de compras fossem à frente", afirmou ele, que garantiu que o governo irá analisar para maiores cuidados serem tomados nos próximos contratos.

 

"A partir do momento que finalizarmos as investigações, vamos saber o que deve ser feito pra trazer mais cautela a contratos futuros", indicou.