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Lula volta a defender emissão de dinheiro para combater crise do coronavírus

Por Glauber Guerra

Lula volta a defender emissão de dinheiro para combater crise do coronavírus
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta quarta-feira (29) a impressão de “moeda nova” para combater a crise do coronavírus. Para ele, essa ação não causará inflação.

 

“Sou a favor de imprimir moeda nova para que as pessoas tenham dinheiro pra ficar em casa. Não tem risco de inflação porque não tem demanda. A vida do ser humano não tem preço”, afirmou por meio do Twitter.

 

O ex-presidente também defendeu o isolamento social durante a pandemia. “Precisamos convencer a sociedade de que o isolamento é a melhor forma de se proteger. O governo tem que dar garantia para as pessoas poderem cumprir a quarentena. E dar condições de segurança para os trabalhadores essenciais. O ser humano em primeiro lugar”, destacou. 

 

MEIRELES AVALIZA IMPRESSÃO DE DINHEIRO

Ex-ministro da Fazenda e secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles também é um defensor da impressão de dinheiro. Em entrevista recente para a BBC News Brasil, Meireles garantiu que não existe risco de inflação. 

 

“Evidentemente que a expressão 'imprimir dinheiro' muitas vezes é uma expressão forte que pode preocupar as pessoas. Existem maneiras mais técnicas de dizer isso: "expandir ou recompor a base monetária". Não é exatamente (imprimir) dinheiro no sentido de dinheiro físico. Ele expande a moeda porque a expansão se dá principalmente em contas correntes, das empresas, dos bancos, é distribuído isso (por meio das contas bancárias). Então, é na realidade uma expansão contábil. Vamos supor que você tem uma recessão. Aí você corta a taxa de juros, você incentiva, injeta liquidez na economia, e isso faz com que a economia se recupere. Só que agora o que nós temos? Uma brutal recessão. Com isso, diminui o meio de pagamento (quantidade de dinheiro circulando), então o Banco Central tem grande espaço de expandir a base monetária, ou seja, imprimir dinheiro, na linguagem mais popular, e com isso recompor a economia. Não há risco nenhum de inflação nessa situação”, disse Meireles.