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Maia acusa governo de usar informações falsas para impor posição em ajuda aos estados

Por Jade Coelho

Maia acusa governo de usar informações falsas para impor posição em ajuda aos estados
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), acusou o governo federal de usar informações falsas para impor sua posição frente ao pacote de ajuda aos estados em meio à pandemia do coronavírus, tratado como "pauta bomba" por interlocutores do Palácio do Planalto. Segundo Maia, é responsabilidade da União ajudar os estados e a Câmara não aceitará ser instrumento de disputa entre o governo e os estados. 

 

A acidez de Maia atingiu diretamente o ministro da Economia, Paulo Guedes. "Teve um deputado que me disse uma vez que o ministro da Economia é um vendedor de redes. Ele vende a coisa do jeito e da forma que quer e a imprensa, claro, recebendo informações do Ministério da Economia tem que acreditar", reclamou Maia ao reforçar que o governo anunciou um total de recursos que não é real. O governo anunciou que o projeto teria um impacto de R$ 180 bilhões, mas de acordo com Maia o valor disponível é de R$ 50 bilhões. 

 

"O governo foi ágil em dar alguma solução aos estados do Norte e Nordeste, que são oposição", afirmou Maia ao acrescentar que o governo federal adotou uma política do contraponto e que querem o PT vivo. 

 

Para Maia "há um enfrentamento político por traz dessa falsa disputa sobre um projeto que precisa garantir recursos aos governadores". "Por que não querem solução para ICMS? Porque resolve problemas do Sudeste, Rio, São Paulo, Minas", criticou Maia.

 

Rodrigo Maia pregou equilíbrio e defendeu que da maneira que está o debate que sempre foi sério acaba transformado em "uma pauta bomba porque o governo federal não quer atender os estados do Sudeste".