Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Justiça condena mulher que cometeu crime de injúria racial contra Olívia Santana

Por Mari Leal

Justiça condena mulher que cometeu crime de injúria racial contra Olívia Santana
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O Tribunal de Justiça da Bahia condenou pelo crime de injúria racial a ré Neilda Giroldelli, responsável por atacar a então secretária Olívia Santana durante uma festa no Hotel Catussaba em 2018.

 

Neilda foi condenada a 2 anos e 7 meses de reclusão, e a juíza substituiu a pena por duas restrições de direitos, que consiste em prestação de serviços a comunidade, em local a ser definido pelo juízo de execução, e limitações durante os finais de semana. A indicação do trabalho social deverá atender, preferencialmente, entidade de assistência à população afrodescendente

 

A outra ré, Eutalia Moraes de Araújo, aceitou a proposta do Ministério Público, para conceder cestas básicas para uma instituição e obteve a suspensão condicional por 2 anos, desde que cumpra o acordo. 

 

"Estou satisfeita com a punição. Quando denunciei o meu objetivo não era vingança, era justiça. Espero que essa senhora nunca mais fira ninguém como feriu a mim, naquele dia terrível. Espero que ela reflita, se reeduque e não seja mais instrumento de reprodução do racismo", declarou Olívia.

 

Em fevereiro de 2018, Olívia participava do evento 'Folia do Batom', a convite da vice-presidente da Federação Nacional de Automobilismo, Selma Moraes, quando uma mulher apertou a sua mão e disse que ali não era seu lugar. "Essa senhora que aparece na foto dirigiu-se a mim como se fosse me cumprimentar. Ela apertou fortemente a minha mão, ignorando meus apelos para que soltasse. Disse em tom de acusação que sou uma 'comunista' e por isso não deveria estar no Hotel Catussaba. Gritava que eu tinha que voltar para a favela", contou à época (releia aqui).