Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

CSN chama rodoviários para suspender contratos e sindicato intervém

Por Matheus Caldas

CSN chama rodoviários para suspender contratos e sindicato intervém
Foto: Divulgação

Funcionários da Concessionária Salvador Norte foram surpreendidos no último domingo (22) ao terem sido chamados pela empresa para suspender a vigência dos seus contratos por conta da redução de até 30% da frota dos ônibus em Salvador determinada pelo prefeito ACM Neto (DEM).

 

O Bahia Notícias recebeu relatos de funcionários que teriam sido chamados pela CSN para assinar a suspensão. A possibilidade da deliberação legal desta ação foi assinada no último domingo pelo presidente Jair Bolsonaro através de uma medida provisória (MP) que autorizava a suspensão de contratos por até quatro meses. No entanto, ele recuou da decisão e revogou a MP na última segunda-feira (23).

 

Presidente do Sindicato dos Rodoviários, o vereador Hélio Ferreira (PCdoB) disse que já negociou com a empresa, que suspendeu a tentativa de suspender os vínculos. “O sindicato é contra esta postura da CSN. Fomos pegos de surpresa através dos trabalhadores. Mas, assim que chegou a informação, orientamos os trabalhadores a não assinarem o contrato. Fomos nas garagens e fomos na gerência. O procedimento foi suspenso na segunda.Infelizmente, alguns tinham assinado no domingo. Mas todos que nos procuram estamos levando ate a gerência para suspender a suspensão”, informou, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Ferreira classificou a atitude da empresa como “truculenta”. “Tivemos que ser duros com ele. Isso não foi acordado conosco. Consideramos isso uma postura truculenta da empresa. Ou eles iriam suspender ou o sindicato iria paralisar a mão de obra. Como eles cometeram uma coisa rum para o trabalhador, sem consentimento para favorecer os trabalhadores. No domingo, quando soube, já passamos uns áudios aos diretores para não assinarem. Infelizmente, não chega a todos. Mas quem nos procurou, orientamos a não assinar”, explicou. “Se tiver algum caso, é só procurar o sindicato”, avisou.