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Caiado faz duras críticas a Bolsonaro após pronunciamento: 'Ignorância não é virtude'

Caiado faz duras críticas a Bolsonaro após pronunciamento: 'Ignorância não é virtude'
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez duras críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Conhecido anteriormente como aliado, Caiado afirmou que o presidente foi "irresponsável" ao fazer um pronunciamento que contraria as medidas de combate ao novo coronavírus e criticou duramente os termos “gripezinha” e “resfriadinho”.

 

"Tanto na política como na vida, a ignorância não é uma virtude”, disse Caiado, em entrevista coletiva no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. Ainda segundo Caiado, as recomendações de Bolsonaro não serão atentidas no estado.

 

"Com tranquilidade, mas com a autoridade de governador e de médico, eu afirmo que as declarações do presidente não alcançam o estado de Goiás. As decisões em Goiás serão tomadas por mim, com base no trabalho de técnicos e especialistas", disse.

 

"Não posso admitir e nem concordar com um presidente que vem a público sem ter consideração com seus aliados, sem ter respeito. Fui aliado de primeira hora durante todo o tempo, mas não posso admitir que venha agora, um presidente da República, lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas pelo colapso econômico e pela falência de empregos que amanhã venham a acontecer. Não faz parte da postura de um governante. Um estadista tem que ter a coragem de assumir as dificuldades. Se existem falhas na economia, não tente responsabilizar outras pessoas. Assuma sua parcela", completou.

 

Ao ser questionado sobre a fala de Bolsonaro para restringir as medidas de isolamento para idosos e pessoas doentes, Caiado ressaltou que os líderes devem aprender a se pronunciar de forma correta.

 

“Por favor, estamos tratando de um assunto sério. Alguém tem dúvida da crise ou do desemprego? Ninguém tem. Então para que responsabilizar os outros? Eu sou governador, tenho que responder pelo estado. E reafirmo: o meu decreto vai prevalecer em Goiás. As decisões do presidente não atravessam as fronteiras e não atingem os 7,2 milhões de goianos", indicou.