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Leal justifica decisão de seguir com votação após tumulto: 'Não podíamos nos acovardar'

Por Ailma Teixeira

Leal justifica decisão de seguir com votação após tumulto: 'Não podíamos nos acovardar'
Foto: Shirley Stolze / Ag. A Tarde

Em meio à tumultuada sessão da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), na última sexta-feira (31), chamou a atenção o fato de os deputados terem seguido com votação da Previdência baiana mesmo após o protesto violento com direito a ovadas, ameaças e arma apontada para um parlamentar. Primeiro a ser atingido com os ovos, o presidente da Casa, Nelson Leal (PP), disse que os manifestantes "deram um tiro no pé" com os ataques.

 

Isso porque, segundo ele, se a sessão seguisse o rito previsto, os parlamentares poderiam nem sequer votar o primeiro turno naquele dia. Mas, diante dos fatos ocorridos, ele dispensou as formalidades da sessão para garantir que a PEC fosse até promulgada.

 

"Nós não podíamos nos acovardar. O Parlamento não tinha como retroceder, ele precisava dar uma resposta altiva e eu acho que nós tivemos a oportunidade de sair maiores", declarou o parlamentar em entrevista ao programa "Isso é Bahia", parceria entre o Bahia Notícias e a rádio A Tarde FM, na manhã desta quarta-feira (5).

 

Na ocasião, Leal também explicou porque não permitiram a presença da imprensa na votação, que teve continuidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. De acordo com ele, o objetivo era apenas "salvaguardar a vida dos servidores e dos deputados", pois o plenário havia se transformado em uma "praça de guerra".