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Isidório destaca orientação de Otto para 'diminuir o teatro' na disputa eleitoral

Por João Brandão / Ailma Teixeira

Isidório destaca orientação de Otto para 'diminuir o teatro' na disputa eleitoral
Foto: João Brandão / Bahia Notícias

Animado com as pesquisas que o colocam entre os potenciais candidatos à Prefeitura de Salvador preferidos pelos eleitores, o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) também está atento à sua taxa de rejeição. O levantamento realizado pelo Real Time Big Data e encomendado pela Record Bahia indica que o parlamentar possui a maior rejeição, apontado por 17% dos entrevistados (veja aqui).

 

Para ele, isso demonstra que os eleitores confiam no seu trabalho no Parlamento, mas se preocupam com sua eventual atuação no Poder Executivo. "Porque o modus operandi de campanha minha é muito teatral porque eu não tenho espaço e tempo pra falar de saúde, de educação. Eu não tenho o espaço que todos os outros têm. Então, eu preciso fazer campanha de uma maneira que não é comum e as pessoas às vezes criam preconceito, tentam discriminar", justifica o deputado em evento para assinatura da ordem de serviço do Tramo 3 do metrô, na manhã desta segunda-feira (9), no estacionamento da Estação Pirajá.

 

Ciente da batalha que deve travar se for efetivado como candidato a prefeito pelo grupo do governador Rui Costa (PT), Isidório garante que já tem um mentor: o senador Otto Alencar (PSD). Segundo ele, o presidente do PSD na Bahia tem apoiado a candidatura dele e atuado para que ele adote uma postura mais bem aceita pela sociedade.

 

"Hoje eu tenho um orientador, chamado Otto Alencar, que está cobrando a todo momento posicionamento meu na fala, melhorar pra diminuir o teatro... Até o cinto vermelho que eu uso, ele quer tirar porque ele diz que isso chama atenção", revela Isidório, já com o discurso mais polido.

 

Diante dessa aproximação com o PSD, o deputado foi questionado se o partido ocuparia a vice numa eventual chapa encabeçada por ele. A resposta não foi definitiva, mas Isidório admitiu que a legenda terá poder na decisão. "Se eu tenho o apoio do PSD, eu preciso permitir que o PSD conduza o processo eleitoral junto com o governador Rui Costa", frisa.

 

Quanto à possibilidade de migrar ele mesmo para a legenda, o parlamentar afirma que isso demandaria um acordo de Otto com o presidente nacional do Avante, pois não trairia sua legenda atual.

 

Enquanto ele e outros pré-candidatos da base do governador baiano se articulam, Rui tem repetido que só vai tomar uma decisão a partir do próximo ano. A eleição será realizada em outubro de 2020.