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Salvador defende adiamento da COP25 para sediar convenção, diz Tinoco

Por Mauricio Leiro

Salvador defende adiamento da COP25 para sediar convenção, diz Tinoco
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

A proposta feita por Salvador à Organização das Nações Unidas (ONU) para sediar a 25ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 25), depois do Chile desistir de ancorar o evento, depende de um possível adiamento do encontro, segundo o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Cláudio Tinoco.


Na avaliação do titular da Secult, Salvador demonstrou capacidade e uma associação direta com o tema ambiental, com a realização da semana prévia no último mês de agosto. Para ele, a capital baiana possui hoje uma série de ações e políticas públicas na área do meio ambiente que colocam a cidade como uma referência de conteúdo. "É importante para associar com um evento dessa característica", sugeriu Tinoco.

 

"Estamos muito próximos da data de realização do evento, até do cancelamento. Ontem, conversando com o prefeito [ACM Neto], nós acertamos que: eu iria buscar uma avaliação da possibilidade de produzir o evento, desde que seja adiada a data de dezembro. Temos apenas 30 dias, é um tempo apertado, sobretudo para quem pretende vir, toda a operação. De outro lado estamos buscando contato com a ONU desse adiamento. Se ele for possível, e adiarem por 60 dias, Salvador tem todas as condições de nosso centro de convenções associado a uma produção da GL Events. A empresa produziu as COPs passadas e a COP25", comentou Tinoco ao Bahia Notícias.

 

O secretário já havia se reunido com o prefeito para ajustar a execução do evento e como seria a logística empregada para receber os turistas (relembre aqui). Após ACM Neto assumir que a inauguração do Centro de Convenções deve ocorrer no próximo ano (reveja aqui), o secretário revelou que caso o governo federal apoiasse a realização da COP25 na capital baiana, "ninguém tiraria de Salvador", disse.

 

"Então é uma grande vantagem, pois temos um equipamento, e uma produtora que está operando esse equipamento. Não depende de nós. Se tivéssemos o apoio do governo federal... Mas infelizmente não temos o apoio com alguma legitimidade de pauta. Quem sabe? Estamos acompanhando, soube hoje que entrou no radar da ONU a Costa Rica, quem sabe se houverem essas condicionantes, Salvador possa realizar o evento com muito protagonismo", concluiu.