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Fundador da BinaryBit nega esquema de pirâmide e explica negócio da empresa

Fundador da BinaryBit nega esquema de pirâmide e explica negócio da empresa
Foto: Bahia Notícias

Fundador da BinaryBit, Ricardo Toro, negou que sua empresa pratique qualquer irregularidade e garantiu que os investidores têm retorno seguro. Segundo ele, a BinaryBit, que foi criada em maio deste ano, já tem 80 mil afiliados e um patrimônio de R$ 100 milhões.

De acordo com Toro, a empresa não tem esquema de pirâmide, mas sim pratica o "princípio da venda direta". "Se você traz o investidor para o negócio, você ganha por isso. É o princípio da venda direta. Se eu quero vender um carro e você vende pra mim, eu tenho que te pagar. É praticamente o mesmo princípio. Esse é o negócio", declarou, em entrevista ao Bahia Notícias, ao ressaltar que sua empresa paga diariamente e sem cobrança de taxa de saque para os investidores. 

Toro justificou a razão de um cliente conseguir rentabilidade alta em curto espaço de tempo, apesar de garantir que a empresa não foi a responsável por prometer 300% de rendimento em 200 dias. De acordo com ele, a BinaryBit dá sinais ao afiliado sobre os melhores investimentos e é possível ganhar entre 0% e 3% por dia. "A nossa taxa de acerto é muito alta. Então, em média, a gente tem aproximadamente uma alavancada financeira de 300%. É fora do normal? É fora do normal. Mas é provado que a gente faz", pontuou, ao frisar que não há risco de o cliente ficar sem receber, já que a empresa tem assegurados R$ 100 milhões líquido. 

Para dar segurança aos investimentos, segundo ele, a BinaryBit tem uma "universidade de traders". Com um valor de 50 dólares (cerca de R$ 200), o investidor aprenderia como participar do mercado financeiro. Segundo ele, um curso deste custa em média R$ 5 mil. Além disso, o afiliado fará parte da "academia de líderes" a fim de saber como "viver do marketing sem ostensão". E também entende como funciona o marketing em grandes eventos. 

Ricardo Toro explicou que a empresa não é responsável pela propaganda sobre os rendimentos, mas que os próprios afiliados divulgam para conquistar clientes. "E não é má fé. Ali é uma média de quanto o investidor pode ganhar. Isso é para chamar atenção. Depois que chama atenção, ele explica como funciona. Ninguém entra no negócio sem saber", declarou. 

O empresário apontou que foi uma "falha de comunicação" o a indicação de que haveria alguém da Comissão de Valores de Mobiliários (CVM) em um evento que aconteceu na Arena Fonte Nova em Salvador no dia 17 de agosto, mas reforçou que a marca da instituição não foi utilizada. "Infelizmente, teve uma falha de comunicação interna. A gente assumiu essa responsabilidade posteriormente", alegou. 

Por causa disto, a CVM denunciou a BinaryBit ao Ministério Público de São Paulo e a polícia, com a acusação de praticar esquema de pirâmide e fraudes no mercado financeiro (reveja aqui). Toro disse desconhecer as investigações. 

RETIFICAÇÃO
O Bahia Notícias errou ao informar que Ivo Calmon é sócio da BinaryBit. Na verdade, é um investidor da empresa.