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Citado em novos diálogos de Moro, MBL diz que vazamento quer 'dividir a direita'

Citado em novos diálogos de Moro, MBL diz que vazamento quer 'dividir a direita'
Foto: Reprodução / Money Report

Com a divulgação de mais conversas entre o ministro Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato, o Movimento Brasil Livre (MBL) decidiu se pronunciar. Dessa vez, o grupo foi citado nos diálogos, divulgados pelo The Intercept Brasil em parceria com a Folha de. S Paulo.

 

De acordo com as publicações, Moro, que era o juiz responsável pelos processos da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, pediu ao coordenador da força-tarefa no Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol, para conter o MBL após um protesto feito por eles em frente ao apartamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, em Porto Alegre. Na ocasião, os militantes estenderam faixas chamando o magistrado de "traidor" e "pelego do PT" (saiba mais aqui).

 

"Não sei se vocês tem algum contato, mas alguns tontos daquele Movimento Brasil Livre foram fazer protesto na frente do condomínio do ministro", escreveu o ex-juiz, acrescentando que "isso não ajuda". Dallagnol, então, avisou que ia se informar, mas sugeriu que nada fosse feito. Posteriormente, o procurador disse que a força-tarefa não possuía contatos com o grupo e o assunto foi encerrado.

 

Em resposta, Moro afirmou que sempre respeitou o MBL e, em manifestação no Twitter, o movimento demonstrou que acredita na posição dele.

 

"Os jornalistas que prometeram vazar apenas material de interesse público falharam na promessa. Isso mostra a agenda política dos vazadores. Querem enfraquecer o dia 30 e dividir a direita. Não vai funcionar", avisam em postagem no Twitter na tarde deste domingo (23).

 

"Dia 30 está chegando e vamos às ruas defender o andamento da operação Lava Jato e o fim da impunidade no país. Os bandidos presos pela operação estão loucos para deslegitimá-la e não vamos deixá-los", acrescentam.

 

Ao falar sobre o próximo "dia 30", eles se referem a manifestação marcada por apoiadores da operação, que veem na série publicada pelo The Intercept Brasil uma forma de tentar descredibilizar o trabalho feita pela operação ao longo dos últimos anos.

 

O site, por outro lado, ressalta que os conteúdos divulgados são de interesse público e demonstram como o então juiz Sergio Moro colaborou com a acusação nos processos em que ele próprio foi o juiz. Em sua defesa, o ministro diz não reconhecer a autenticidade dos diálogos, mas também minimiza o teor das conversas, destacando que não há nada de ilegal.