Senadores ameaçados por voto em decreto de armas poderão ter escolta, diz Alcolumbre

A Polícia Legislativa do Senado vai investigar ameaças relatadas por senadores contrários ao decreto que flexibilizou o porte de armas no País. A determinação partiu do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O democrata ainda deixou disponível escolta policial para os parlamentares que foram alvos de ataques. Segundo o Estadão, a segurança ainda não foi solicitada por nenhum senador. "O Senado vai dar todas as garantias para os senadores cumprirem seu mandato, então o que for deliberado para a presidência que a gente tiver clareza que é uma ameaça, nós vamos autorizar [escolta]", disse Alcolumbre.

O texto do projeto que anula os efeitos do decreto do presidente Jair Bolsonaro está na pauta do plenário do Senado desta terça-feira, 18. Ainda conforme o Estadão, na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado decidiu pela rejeição do relatório do relator do texto, senador Marcos do Val (Cidadania-ES), que foi favorável ao decreto de Jair Bolsonaro.

A partir disto, foi encaminhado ao plenário um parecer alternativo, elaborado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) favorável a anulação dos efeitos do ato presidencial.