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Canonização de Irmã Dulce multiplicará bem ao favor dos pobres, diz Dom Murilo Krieger

Por Jade Coelho / Lucas Arraz

Canonização de Irmã Dulce multiplicará bem ao favor dos pobres, diz Dom Murilo Krieger
Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias

Arcebispo metropolitano de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger defendeu, nesta terça-feira (14), que a beatificação de Irmã Dulce deve aumentar o bem em favor dos menos favorecidos. A beata Irmã Dulce teve mais um milagre reconhecido e será proclamada como santa (saiba mais aqui).

 

“O bem deve ser colocado em lugar alto, como uma luz para iluminar a todos”, disse Krieger sobre a beatificação. “Irmã Dulce será essa luz. Olhando para ela, vamos lembrar imediatamente dos pobres e necessitados. O testemunho de Irmã Dulce irá multiplicar o bem em favor dos pobres”, defendeu. 

 

A cerimônia que deve proclamar Irmã Dulce como santa deve ocorrer em outubro no Vaticano. 

 

MILAGRES

O processo de canonização de Irmã Dulce teve início em janeiro de 2000 e ela passou a ser chamada de Serva de Deus. Já a validação jurídica do virtual milagre foi emitida pela Santa Sé em junho de 2003. Seis anos depois, em abril de 2009, o então Papa Bento XVI reconheceu as virtudes heróicas de Irmã Dulce e a concedeu o título de Venerável.

 

Já o processo de beatificação foi iniciado a partir de outubro de 2010, quando a Congregação para a Causa dos Santos reconheceu, de forma unânime, a autenticidade de um milagre atribuído a ela. O ato em questão ocorreu no município sergipano de Itabaiana, em 2001. Abençoada pelo milagre, Cláudia Cristina dos Santos afirma que sofreu uma forte hemorragia durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias na Maternidade São José, após o parto de seu segundo filho, Gabriel.

 

Para o médico dela, apenas "uma ajuda divina" poderia salvar a mulher. A família dela, então, pediu apoio ao padre José Almí, que fez uma corrente de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da freira. Com isso, a mulher conta que a hemorragia cessou subitamente.

 

O caso dela foi analisado por 10 peritos médicos brasileiros e sete italianos, mas nenhum deles soube explicar o porquê da melhora repentina. Depois disso, teólogos e o colégio cardinalício também analisaram o caso e todos foram unânimes em reconhecer o milagre. Dessa forma, em 10 de dezembro de 2010, o Papa Bento XVI autorizou a transformação da Venerável em Beata.

 

Logo após mais esse reconhecimento, surgiram mais de três mil relatos de milagres atribuídos a Irmã Dulce. De acordo com a Folha de S. Paulo, outros dois atos milagrosos foram analisados pelo Vaticano desde 2013, mas eles não foram detalhados para que isso não atrapalhasse as investigações, que ocorreram em sigilo. Agora, pelo menos um deles foi confirmado para que a beata ganhasse o título de santa.