Resultado positivo em 2018 e imbróglio legal dão sobrevida a Cedraz na Embasa
Por Lucas Arraz
Com saída dada como certa do comando da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o diretor Rogério Cedraz não só permanece no cargo, como acabou ganhando uma sobrevida no comando da companhia. Além da Lei das Estatais estar impedindo que o engenheiro químico Cláudio Villas Boas assuma a diretoria (entenda aqui) da empresa, a Embasa fechou o exercício de 2018 com mais uma alta histórica no lucro.
A Companhia registrou um lucro líquido de R$ 335 milhões no exercício de 2018. Os dados foram divulgados na última terça-feira (23). O valor, além de histórico para a última década, é superior aos R$ 179 milhões registrados pela empresa em 2017 e os R$ 35 milhões em 2015 (saiba mais aqui).
Um ex-diretor da Embasa confidenciou ao Bahia Notícias que após o resultado, Cedraz deixou de apenas esperar a chegada de Villas Boas, mas passou novamente a gerir a empresa mais de perto.
Cláudio Villas Boas é ex-funcionário da Odebrecht Ambiental e indicado por Rui. Apesar da proximidade com o governador, por já ter mantido contratos com a Embasa, o engenheiro está barrado pela Lei das Estatais para ocupar o cargo. A chefia da companhia é um das cadeiras mais importantes do segundo escalão do governo do estado, mas até agora o governador não se pronunciou oficialmente sobre a troca. A expectativa é que Cláudio Villas Boas assuma o posto na companhia para aumentar a interlocução da Embasa com o mercado externo (lembre aqui).