Bolsonaro veta campanha do Banco do Brasil marcada por diversidade e diretor é dispensado

O Palácio do Planalto recusou uma campanha publicitária do Banco do Brasil protagonizada por atrizes e atores negros, jovens com tatuagens, com anéis e cabelos compridos.
O comercial é direcionado para a população jovem, um dos públicos que o BB quer atrair.
O presidente então se envolveu pessoalmente no caso e foi a procura de Rubem Novaes, presidente do banco para se queixar da peça publicitária, segundo o site O Globo.
Rubem então tomou a frente da situação e decidiu vetar a veiculação do matérial, além de que o diretor de Comunicação e Marketing do BB, Delano Valentim, foi dispensado.
Sem dizer o motivo do veto e da dispensa do alto executivo, Novaes diz: "O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio".
Veja o vídeo:
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Podcasts

'Terceiro Turno': Paralisia das casas legislativas na Bahia antes do início da campanha
O período eleitoral ainda nem começou oficialmente, mas as principais casas legislativas do estado já estão em ritmo de campanha. Tanto na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) quanto na Câmara Municipal de Salvador (CMS), as sessões do plenário, que costumam ocorrer pelo menos uma vez por semana, ficaram esquecidas por um bom espaço de tempo.
Buscar
Enquete
Artigos
Campanhas publicitárias e a diversidade no alvo
Mais uma vez, aparentemente, fomos surpreendidos pela campanha do novo carro “VW Polo” tendo um casal gay na peça publicitária. “Mas só que não”. Quem não se lembra da campanha publicitária de uma empresa de cosméticos para celebrar os dias dos pais em 2020? Há algum tempo muito já se comenta que a diversidade aumenta a capacidade de produção, possibilita a criatividade e a inovação das empresas, ou melhor, de todas as organizações. Dentro de um marco do sistema capitalista a proposta vai amenizando o sofrimento e oportuniza uma aparente inclusão para alguns grupos. As empresas dizem e