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Gilmar Mendes diz que operação Lava Jato era grupo de trabalho mas virou partido político

Gilmar Mendes diz que operação Lava Jato era grupo de trabalho mas virou partido político
Foto: Reprodução / G1

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, criticou os membros da Lava Jato e, em especifico, o procurador Deltan Dallagnol, que foi alvo de um processo administrativo disciplinar pelo Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

 

Para Gilmar, o grupo se transformou em um partido político, e quando tentou criar a "fundação Lava Jato", que administrava grande volume financeiro, seria uma " brincadeira que Dallagnol teria para fazer política", segundo o Uol.

 

O processo se deu  por declarações que o procurador deu à rádio CBN, afirmando que os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, além de Gilmar Mendes desfaziam o trabalho realizado em Curitiba, transmitindo a mensagem de leniência.

 

"Acho que a mídia está até minimizando isso. O que le disse é que a turma passava uma mensagem favorável de leniência quanto à corrupção, esta foi a imputação dele - e depois disso que formava uma panelinha. Foi por isso que houve a representação e ele foi absolvido no conselho do Ministério Público e agora foi instaurado o inquérito", retrucou Mendes nesta quarta-feira (24).

 

Gilmar Mendes falou com jornalistas na em Lisboa, onde encerra nesta quarta o workshop em que faz parte do VII Fórum Jurídico de Lisboa, evento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto Brasiliense de Direito Público ( IDP), do qual é sócio.

 

Na última segunda-feira (22), Gilmar Mendes participou de um jantar com a participação de Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança e contou que brincou com amigos portugueses, já que Moro integrou a operação Lava Jato: " Ele (Moro) disse que foi um pequeno erro. Um pequeno erro?".

 

Quando questionado sobre a reação de Moro, Gilmar Mendes disse que o ministro adotou um tom de humor: " Disse, ' dou-lhes o benefício da dúvida'.