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Clima tenso: Chapa levanta suspeita na eleição do Yacht Clube e pede recontagem de votos

Clima tenso: Chapa levanta suspeita na eleição do Yacht Clube e pede recontagem de votos
Foto: Divulgação

A eleição para o conselho do Yacht Clube da Bahia, realizada na última segunda-feira (25), não acabou bem. Um sócio, que preferiu não se identificar, relatou ao Bahia Notícias que após perder a eleição por 10 a 4, os candidatos do grupo "Somos todos Yacht" pede que seja feita a recontagem de votos.

 

"Senhores, após a totalização das mesas, uma lista com os somatórios era entregue ao Sr. Jonh Brusell que ditava para o digitador. Ninguém estava acompanhando esta operação, até que um familiar do candidato Marcelo Werner percebeu que na planilha ele tinha 28 votos e o Sr. Jonh ditou 20. Como torcia abertamente para o grupo DNA, porque o erro? Será que não teria cometido o deslize em outras planilhas?", questiona o grupo em mensagem que tem circulado pelo WhatsApp.

 

Na sexta (29), Brusell, que é presidente da assembleia, julgou o pedido improcedente, negando que um erro tenha sido detectado no momento da apuração. Por meio de um ofício, ele ressalta que o autor da ação, Roberto Duran, recebeu 560 votos, 11 a menos do que Manoel Gonçalves, último candidato eleito como Conselheiro Efetivo, com 571.

 

"O código eleitoral para associações sem fins lucrativos, em Assembleia Geral, configura ilegítima a solicitação isolada de recontagem de votos quando o relatório geral não aponta nenhuma dúvida sobre a legitimidade da apuração. São necessários indícios e provas que justifiquem a suspeita quanto à regularização da votação e apuração dos votos, não havendo que se falar em recontagem baseada unicamente em especulações", defende no ofício.

 

Ainda assim, o presidente do Conselho Deliberativo, Valnei Sousa Freire, solicitou a presença de Brusell e dos membros da comissão eleitoral de 2019 em uma reunião às 18h desta segunda-feira (1º). Na ocasião, eles vão discutir e deliberar sobre o pedido recontagem de votos.