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Jornalista acusa motorista de Uber de assédio: ‘Só abriu a porta quando prometi não contar’

Jornalista acusa motorista de Uber de assédio: ‘Só abriu a porta quando prometi não contar’
Foto: Reprodução / G1

Uma jornalista baiana foi vítima de assédio durante uma viagem de Uber, neste domingo (3), em Salvador. Segundo a mulher, o motorista fez insinuações e falou da aparência dela durante todo o percurso e ao final da viagem só destrancou as portas do veículo depois que ela prometeu que não relataria nada do que houve ao aplicativo.

 

A vítima, que preferiu não quis ser identificada, procurou a empresa para denunciar acontecido e recebeu uma ligação de uma funcionária que garantiu que o fato seria investigado e que a companhia tomaria as medidas cabíveis. A empresa ainda se colocou à disposição para fornecer dados do motorista caso a mulher quisesse fazer uma denúncia formal. 

 

A jornalista utilizou as redes sociais para compartilhar a situação e se surpreendeu com as respostas de muitas mulheres que, a partir da publicação dela, também relataram casos de assédio durante viagens pedidas através do aplicativo, mas que muitas vezes não chegam a denunciar para a empresa por medo ou vergonha da situação. 

 

POSICIONAMENTO

Em nota enviada ao Bahia Notícias, a Uber informou que repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio. Segundo a empresa, nenhum comportamento dessa natureza é tolerado e o motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita.
 
"A empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso da investigação ou de processos judiciais, nos termos da lei. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que em caso de incidentes nossa equipe especializada possa dar o suporte necessário, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado", explica a Uber.

 

A companhia defende ainda que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. "Como parte desses esforços, em novembro a Uber anunciou um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhão até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com entidades que são referência no assunto". Atualizado às 14h49 do dia 06/02.