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Sem projetos relevantes, Nilo e Nunes são deputados menos eficientes em 4 anos na AL

Por Lucas Arraz

Sem projetos relevantes, Nilo e Nunes são deputados menos eficientes em 4 anos na AL
Foto: Divulgação / AL-BA

Mesmo que a função de elaborar leis que melhorem a vida dos baianos seja uma das obrigações mais básicas de um deputado estadual, os parlamentares Marcelo Nilo (PSB) e Fátima Nunes (PT) não aparecem como autores de nenhum único projeto de impacto considerável nos últimos quatro anos de Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

Com o fim da 18° legislatura nesta quinta-feira (31), o Bahia Notícias ranqueia os deputados legisladores mais e menos eficientes do último mandato na Casa. Enquanto o médico David Rios (PSDB) propôs 94 novas ideias no Legislativo e se consagrou o melhor legislador, Nilo e Fátima Nunes, apresentaram, juntos, 21 Projetos de Lei em quatro anos, nenhum deles de impacto social considerado. 

 

Nos últimos quatro anos, as únicas ideias propostas por Fátima Nunes foram a declaração de utilidade pública para 16 instituições sociais. Além de protocolar, o projeto não exige muito esforço. 

 

Já Nilo ainda foi mais tímido no quesito. Eleito deputado federal após passar 10 anos como presidente da Casa, o socialista propôs, nos últimos 1460 dias de parlamento, apenas a alteração do nome de uma via expressa, de uma barragem e de uma rodovia. Nilo também sugeriu a instituição do 20 de julho como o dia do mestre de cerimônia no estado.  

 

RANKING DE LEGISLADORES MENOS EFICIENTES

O Bahia Notícias obteve a lista de propostas inscritas pelos parlamentares por meio de Lei de Acesso à Informação e configurou um ranking de legisladores menos eficientes. 

 

Por “impacto considerável” e para fins objetivos, não foram levados em consideração propostas de denominação de logradouros (nomes de ruas, avenidas, praças etc.), instituição de datas comemorativas e declarações de utilidade pública. Confira a lista:

 


Imagem: Priscila Melo / Bahia Notícias

 

Sobre as demais atividades dos deputados listados como péssimos legisladores, Fátima Nunes atuou como titular das comissões de Direitos da Mulher, da Promoção da Igualdade e Desporto, entre outras. A petista também foi vice-líder do partido entre 2017 e 2018. 

 

Apesar de não elaborar projetos, Nilo foi presidente da Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle, a mais importante da AL-BA. O deputado se queixou, no último ano, que 2018 foi o pior ano da Casa pela “falta de discussões e projetos de deputados transitando”. 


Também o título de presente. Em 2017, Marcelo Nilo (PSL) compareceu a 90% das sessões. Nilo deixa a AL-BA nesta sexta-feira (1°), mas assistirá à posse do seu genro, o deputado estadual eleito Marcelinho Veiga (PSB). 

 

Apesar da atividade de escrever leis ser fundamental a qualquer deputado, um bom parlamentar também se dedica a outras atividades, como fiscalizar o executivo, debater no plenário, marcar presença nas comissões que discutem diferentes questões inerentes a Bahia e garantir obras para as suas bases eleitorais. 

 

SALÁRIO DOS DEPUTADOS ESTADUAIS

Um deputado estadual da Bahia custa, em média, R$ 157 mil por mês aos cofres públicos. Nilo e Nunes ganham salários de R$ 25.322,25, verba indenizatória de R$ 32 mil, usada para combustível e outras despesas, além de verba de gabinete que pode chegar aos R$ 100 mil. (Atualizado às 9h20)