Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Fonte Nova: Neto critica Rui por pagar R$ 168 milhões a consórcio da OAS e Odebrecht

Por Rodrigo Daniel Silva / Lucas Arraz

Fonte Nova: Neto critica Rui por pagar R$ 168 milhões a consórcio da OAS e Odebrecht
Foto: Reprodução / Max Haack / Agecom

Prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) criticou nesta quarta-feira (26) o reajuste de contrato do governo com a Fonte Nova Negócios e Participações (consórcio formado pelas empreiteiras OAS e Odebrecht). O grupo administra a Arena Fonte Nova agora pelo valor de R$ 167,9 milhões. 

 

“O governo do estado, que está com a situação fiscal seríssima, apresentou esse pacote de maldades de Rui penalizando o servidor e o cidadão e que não tem como fazer [Centro de Convenções]. Como é que esse governo do estado paga de contrapartida pela Parceria Público-Privada (PPP) da Fonte Nova R$ 168 milhões por ano? Isso é uma vergonha. Em dois anos, dá para construir um estádio. Isso é um absurdo”, disse Neto em entrevista à Rádio Câmara. 

 

“Rui está com um nível de comprometimento com as PPPs (Fonte Nova, o metrô, Hospital do Subúrbio e outras). Eu acho que, do ponto de vista fiscal e financeiro, não tem como entrar no projeto do Centro de Convenções. Se tiver, vai jogar o dinheiro do contribuinte no lixo”, completou o prefeito. 

 

O valor do consórcio vale de dezembro deste ano até novembro de 2019. Por meio de nota, Secretaria de Comunicação informou que o reajuste está previsto em contrato e tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país.  A pasta ressaltou, ainda, que todas as parcerias público-privadas (PPP) do Estado também são reajustadas anualmente de acordo com o IPCA.

 

O contato da Fonte Nova Participações com o governo da Bahia foi firmado pelo ex-governador Jaques Wagner (PT) e é alvo de investigação da Polícia Federal. Segundo os investigadores, há suspeita de desvio de dinheiro na demolição, reconstrução e gestão do estádio, que começaram em 2013. Wagner foi indiciado, em fevereiro deste ano, por supostamente receber R$ 82 milhões em propina das empreiteiras.