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Reeleição de Rodrigo Maia é mais importante para o Brasil do que para o DEM, diz ACM Neto

Por Fernando Duarte / Guilherme Ferreira

Reeleição de Rodrigo Maia é mais importante para o Brasil do que para o DEM, diz ACM Neto
Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, confia na reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara e acredita que ele vai trazer benefícios ao país. Na avaliação do prefeito de Salvador, um segundo mandato no cargo para o seu correligionário é inclusive melhor para o Brasil do que para o próprio Democratas.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, ACM Neto destacou que Maia merece o voto dos deputados federais por já ter atuado como presidente da Câmara em momentos de turbulência da política nacional. "Mais importante do que para o Democratas, é para o país Rodrigo Maia continuar presidente da Câmara", declarou o prefeito da capital baiana.

 

"Rodrigo mostrou toda sua capacidade num momento muito mais difícil que o atual, onde as instituições democráticas foram postas à prova, foram testadas, e ele mostrou seu compromisso, sua maturidade, sua responsabilidade", defendeu ACM Neto, que aponta Maia como favorito à presidência da Câmara, mas ressalta que "ninguém pode subestimar os adversários".

 

No entendimento do presidente nacional do DEM, seu partido já possui papel de protagonista dentro da política brasileira e a eleição de Maia apenas ampliaria esta noção. "Protagonismo nós já temos. Pela qualidade do nosso partido, veja que sem qualquer participação nossa na indicação, Bolsonaro escolheu três ministros do Democratas", comentou ACM Neto.

 

APOIO DO PT

Informações de bastidores dão conta que, para tentar reeleger Maia na Câmara, o DEM busca se aliar ao PT, que está inclinado a dar esse apoio. O Partido dos Trabalhadores entende que o atual presidente da Câmara respeita o regimento interno da Casa, característica considerada importante pelos petistas diante de um cenário em que a legenda desconfia do futuro governo liderado por Jair Bolsonaro.