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Ascon acusa Rui de revogar PDV e anuncia que não aceitará acordo para manter Conder

Por Lucas Arraz

Ascon acusa Rui de revogar PDV e anuncia que não aceitará acordo para manter Conder
José Augusto, presidente da Ascon | Foto: Lucas Arraz / Bahia Notícias

O acordo entre membros da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e o governo do estado para evitar a extinção da empresa não agradou os servidores da companhia. O fim da Conder faz parte do pacote econômico proposto por Rui ao Legislativo (entenda mais aqui), mas o governo estaria inclinado a recuar da ideia (veja aqui).

 

Presente nos protestos desta terça-feira (11) na Assembleia Legislativa (AL-BA) (lembre aqui), a Associação dos Servidores da Conder (Ascon) declarou que não aceitará o acordo feito pelo governo para manutenção da unidade. Segundo José Augusto, presidente da entidade, o governo teria retirado o programa de demissão voluntária (PDV) como condição para manter a Conder aberta. 

 

O governo do estado justifica o fim da Conder sob o argumento que a empresa tem elevados custos com pessoal e pouca eficiência (veja aqui). A saída encontrada por Rui para manter a companhia seria enxugar o número de cargos, o que passaria, de acordo com a Ascon, pela retirada do PDV e demissão obrigatória de 275 funcionários. 

 

“Abrimos mão de plano de saúde, de cargos, mas não podemos aceitar a demissão obrigatória de funcionários. Se Rui quiser extinguir a Conder, quem sofrerá as consequências serão os mais pobres que precisam de encostas e das nossas obras". O PDV permite que funcionários, por conta própria, se desliguem da empresa em troca de determinados benefícios. "Queremos que a demissão seja vonluntária. Sem essa possibilidade, não aceitaremos o acordo”, pontuou Augusto. 

 

ALTERNATIVA DA ASCON
A associação diz que apresentou uma alternativa para o governo. José Augusto falou que a Ascon propôs a extinção de cinco diretorias obsoletas na Conder que realizam o mesmo serviço. O corte representaria, pelos cálculos do plano, economia de R$ 33 milhões por ano. 

 

“Ao não aceitar esse acordo, o governo nos diz que a questão não é financeira. É de boa vontade”, alfinetou o presidente. “São cinco diretorias fazendo a mesma coisa para agradar amigos e parentes do governador. Queremos uma negociação justa. Rui Costa se reelegeu usando as ‘obras G’ que a Conder fez. Expôs as obras em propagandas 24 horas por dia”, completou.