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Briga animal: Ana Rita e Marcelle divergem sobre diretoria de proteção dos bichos

Por Guilherme Ferreira / Ian Meneses

Briga animal: Ana Rita e Marcelle divergem sobre diretoria de proteção dos bichos
Foto: Montagem / Guilherme Ferreira / Reprodução

A vereadora Ana Rita Tavares (PMB) criticou na sessão da Câmara de Salvador, nesta terça-feira (11), o projeto de lei que cria a diretoria de proteção animal na prefeitura. Defensora das causas animais, ela afirmou que diversas ONGs do setor não foram ouvidas. “Esse projeto padece da falta de participação das ONGs de proteção animal de Salvador que estão cheios de animais e com falta de apoio do poder público municipal para a sua manutenção. São ONGs que fazem um trabalho sério nesta cidade, nenhuma delas foi ouvida”, declarou.

 

Vereadora da base e a favor do projeto, Marcelle Moraes (sem partido), rebateu as declarações de Tavares e afirmou que as ONGs citadas pela colega no documento são “entre aspas fictícias, porque são todas presididas por assessores dela, então são ONGs dela”. Também defensora das causas animais, a governista disse que “mais uma vez ela [Ana Rita] mostra o quanto não tem ética nem caráter nenhum em fazer esse tipo de posicionamento”.

 

Moraes, que foi uma das autoras do pedido levado a prefeitura para a criação da diretoria, também acredita que a mudança de lado político são os reais motivos para a reprovação do texto por Ana Rita. “Isso é uma questão pessoal, porque ela saiu da base do prefeito ACM Neto. Ela está muito mais preocupada na questão pessoal, do que de fato na execução do projeto e no bem estar do animais que é o nosso foco”, disse. 

 

Por outro lado, Tavares nega que a saída da base governista esteja influenciando o seu posicionamento em relação às discussões do projeto e justificou seu argumento ao lembrar de decisões tomadas no início do ano. Ela aproveitou para fazer críticas ao texto enviado pelo prefeito. “De forma alguma [a mudança de bancada influenciou nas críticas]. Em fevereiro, eu sugeri o projeto de indicação para que a gente pudesse ter esta política pública. Mas não nesses moldes que o prefeito manda. É um projeto autoritário que não atende nem reflete o movimento pró-animal de Salvador”, criticou.