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Moro destaca função técnica como ministro, mas admite que fará política com o Congresso

Por Guilherme Ferreira

Moro destaca função técnica como ministro, mas admite que fará política com o Congresso
Foto: Reprodução / G1

Em sua primeira entrevista após aceitar o convite para comandar o Ministério da Justiça no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, Sérgio Moro afastou a possibilidade da pasta ter uso político. Ele reforçou que vai atuar em um posto predominantemente técnico, mas admitiu que terá que, "de certa maneira", fazer política com instituições como o Congresso Nacional.

 

"Dentro do ministério, é inevitável que haja um dialogo com outras instituições, em especial com o Congresso Nacional. Isso é, de certa maneira, a realização de política, mas não é essa visão que tenho desse cargo", comentou o futuro ministro. Ele declarou ainda que, ao aceitar o convite para ser ministro, não contrariou uma afirmação dada ao Estadão em 2016, quando disse que não entraria para a política.

 

"Na minha visão, sigo para atuar numa função iminentemente técnica, para fazer um trabalho técnico. Não tenho nenhuma pretensão de concorrer em qualquer momento da minha vida a cargos eleitorais", ressaltou. Moro destacou que vai priorizar o combate à corrupção e negou a chance de haver qualquer tipo de influência política em seu trabalho. "Não haverá interferências políticas de maneira nenhuma, isso é inclusive posição do presidente eleito", disse.

 

Durante a entrevista coletiva, Moro confirmou que se encontrou com o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, ainda no dia 23 de outubro, antes do segundo turno da eleição. Contudo, ele negou que a condenação do ex-presidente Lula buscava interferir na disputa. "O que existe é um crime que foi descoberto, investigado e provado e as cortes apenas cumpriram a lei. Não posso pautar minha vida num álibi falso de perseguição política", argumentou.