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Deputados profissionais são maioria entre os eleitos na AL-BA e na Câmara pela Bahia

Por Jade Coelho

Deputados profissionais são maioria entre os eleitos na AL-BA e na Câmara pela Bahia
Foto: Reprodução / UNB

A maior parte dos 63 deputados estaduais e dos 39 deputados federais baianos eleitos para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e para a Câmara dos Deputados nas Eleições 2018 são políticos profissionais, ou seja, declararam como ocupação cargos políticos.

 

Na AL-BA, 33 dos eleitos declararam como ofício 'Deputado' e outros quatro ‘Vereador’. Na casa há ainda quatro deputados que se declaram médicos e empresários; dois advogados, e a mesma quantidade de professores e policiais militares. Entre as profissões citadas por apenas um deputado estão cantor e compositor, estudante, agricultor, corretor de imóveis, enfermeira, historiador, servidor público e comunicólogo.

 

Na Câmara, 23 parlamentares eleitos neste domingo (7) são políticos profissionais. No registro de candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) eles declararam como ocupação 'Deputado'. Há ainda um vereador e uma senadora. As demais profissões declaradas pelos representantes baianos no Congresso são professor, empresário, engenheiro, advogado, médico, pescador, administrador e corretor de imóveis.

 

Há casos em que, apesar de mais de um mandato em um cargo eletivo, os deputados não definem sua ocupação como político. É o caso de Janio Natal (Podemos), eleito como deputado estadual pela segunda vez, além de já ter sido deputado federal e prefeito, mas no registro do TSE consta como profissão "Corretor de Imóveis".  Na contramão, Zé Neto (PT) eleito deputado federal, é advogado de formação, mas no seu registro de candidatura no TSE declara como profissão ser deputado. Ao Bahia Notícias, o petista afirmou ter orgulho da profissão e trajetória. Zé Neto disse ainda que a ocupação dele aparece como deputado no site do Tribunal em razão de um ruído por ele já ter mandato, mas que ele é advogado e "o preenchimento foi feito com a informação funcional e não profissional".  

 

A PRESENÇA DAS FAMÍLIAS TRADICIONAIS NA POLÍTICA

Novos nomes - e outros nem tanto - com sobrenomes já bem conhecidos no meio político também estão presentes entre os deputados federais e estaduais eleitos pelos baianos nestas eleições. Na Câmara dos Deputados, ¼ dos eleitos pelo estado pertencem à famílias tradicionais na política baiana, na capital ou no interior: Otto Alencar Filho (PSD), Antônio Brito (PSD), Cacá Leão (PP), Elmar (DEM), Adolfo Viana (PSDB), Mário Negromonte Jr. (PP), Felix Mendonça (PDT), João Roma (PRB), Leur Lomanto Jr. (DEM) e Uldurico Junior (PPL).

 

O cenário na Assembleia se repete. Na Casa, 19% dos eleitos são irmãos, filhos, netos ou sobrinhos que cresceram cercados pela política e decidiram seguir o mesmo caminho dos familiares. São eles: João Isidório (Avante), Diego Coronel (PSD), Rogério Andrade Filho (PSD), Alex Lima (PSB), Adolfo Menezes (PSD), Marcelinho Veiga (PSB), Antônio Henrique Jr. (PP), Jusmari (PSD), Luciano Simões (DEM), Vitor Bonfim (PR), Eduardo Alencar (PSD), Paulo Câmara (PSDB).

 

BRANCOS SÃO MAIORIA ENTRE OS PARLAMENTARES

Em relação à raça dos parlamentares que assumirão cadeiras na Câmara e na AL-BA a partir de janeiro de 2019, a maioria se declara como 'Branca', de acordo com o registro de candidatura junto ao TSE. Entre os deputados estaduais, esse índice é de 53%, enquanto 34% se autodeclararam como pardos e 11% pretos.

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44% da população brasileira se declara branca, 46,7% parda e 8,2% preta. 

 

Os números são similares em relação aos baianos na Câmara dos Deputados, onde 53% dos parlamentares eleitos neste domingo se autodeclaram como brancos, 33% como pardos e 12% pretos. (Atualizada às 14h25)