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Gualberto condena 'oportunismo' e 'papelão' de Zé Ronaldo ao apoiar Bolsonaro

Por Bruno Luiz

Gualberto condena 'oportunismo' e 'papelão' de Zé Ronaldo ao apoiar Bolsonaro
Foto: Luana Ribeiro/ Bahia Notícias

O presidente do PSDB na Bahia, João Gualberto, fez duras críticas ao candidato a governador da Bahia pelo DEM, Zé Ronaldo, após o democrata dizer no debate da Rede Bahia, nesta terça-feira (2), que votaria em Jair Bolsonaro (PSL) para Presidência da República (veja aqui). 

 

O DEM, presidido nacionalmente pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, apoia a candidatura de Geraldo Alckmin, algo que fez a declaração de Zé Ronaldo surpreender o próprio Neto (leia aqui). 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Gualberto afirmou que a postura de Zé Ronaldo foi pautada pelo “oportunismo” em querer se aproveitar da popularidade de Bolsonaro, atualmente vice-líder das pesquisas no estado. Para o deputado federal, o candidato ao governo fez um “papelão”.

 

“Só tenho a lamentar essa declaração e dizer que a política está nessa situação pro causa disso. No primeiro turno, você vota por convicção, não pode votar por conveniência. Foi uma decepção muito grande ouvir isso de um candidato do DEM, já que apoiamos ele desde o primeiro momento”, bradou.

 

Ainda segundo Gualberto, a declaração do democrata é contrária ao que ele defendeu durante sua trajetória política e também não traz benefícios eleitorais a poucos dias antes das eleições, em um momento em que o candidato à reeleição Rui Costa (PT) aparece na liderança isoladas das pesquisas de intenção de voto, com possibilidade de vencer em primeiro turno. 

 

“[A postura] Não é nada inteligente, pois não ajuda ele nem Bolsonaro. Mostra um grau de oportunismo muito grande, que não condiz com o passado dele, que disse sempre respeitar acordos políticos. Foi uma decepção grande”, lamentou. 

 

POSIÇÃO DO PSDB NO SEGUNDO TURNO    
Questionado sobre qual posição o PSDB poderia adotar nacionalmente caso Alckmin fique de fora do segundo turno, Gualberto disse esperar que o partido libere os estados para apoiar quem achar melhor. Apesar de ainda não ter se decidido pessoalmente, o deputado federal disse achar “muito difícil” apoio ao PT na Bahia. “O partido não vai fechar questão, é o que acredito”, declarou.