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Rui exalta o pagamento de salários em dia e adversários criticam resposta: 'Obrigação'

Por Lucas Arraz

Rui exalta o pagamento de salários em dia e adversários criticam resposta: 'Obrigação'
Foto: André Carvalho / Ag. Haack / Bahia Notícias

A apresentação de propostas continuou durante a troca de perguntas entre os candidatos ao governo da Bahia no terceiro bloco do debate da TVE, realizado nesta quinta-feira (20). Ao exaltar que pagou todos os salários de funcionários públicos em dia nos últimos três anos, o governador Rui Costa (PT) foi alvo de ataques dos adversários. 

 

O candidato João Santana (MDB), primeiro a falar do bloco, aumentou o tom contra o governador ao citar o reajuste de salários do funcionalismo público durante a última gestão petista. “Rui, o senhor é considerado o pior governador para o servidor público”, indagou Santana. 

 

Rui começou a responder agradecendo o “elogio” do adversário. “Nos últimos três anos não atrasamos um único salário. Já fui sindicalista, sei o que é um pai de família não ter o seu salário no fim do mês. Em muitos momentos tivemos que podar os reajustes para poder continuar pagando em dia”, comentou. 

 

Santana citou supostos cortes de benefícios dos servidores na tréplica, para responder o governador: “Você inventa respostas para coisas que fez. Você deu um fim a licença prêmio, cortou a periculosisade e insalubridade. Usou o Reda - Regime Especial Direito Administrativo - como regra, e não como exceção. Você desrespeitou os aposentados com 4 anos sem reajuste salarial. Pagar salário não é especial, é a mínima obrigação de um gestor”, discursou o emedebista.

 

A fala de Rui sobre os pagamentos do funcionalismo público foi novamente citada no embate em que Marcos Mendes (PSOL) perguntou para José Ronaldo (DEM) suas propostas para saúde, educação e segurança. “Pagar salário em dia é obrigação. Não alegue isso, governador, pois salário em dia é obrigação”, enfatizou Ronaldo ao responder. 

 

O socialista, por sua vez, direcionou seus ataques para o ex-prefeito de Feira de Santana em nova chance de fala: “O seu grupo político [José Ronaldo] é intimamente ligado ao golpista do Michel Temer e de quem está na papuda, Geddel Vieira Lima (MDB). O seu governo votou tudo que é era contra o trabalhador. Só não votaram a reforma da previdência, pois estamos em ano eleitoral”. Na tréplica dos ataques, José Ronaldo se defendeu e garantiu que Mendes estaria mentindo: “Quando eu fui deputado federal você não viu uma linha minha votando contra algo que desfavorecesse o trabalhador”. 

 

Sorteada por último, Célia Sacramento (Rede) disse que houve machismo dos outros candidatos por não ter sido escolhida para os questionamentos por ninguém. Na sua pergunta, a ex-vice-prefeita de Salvador perguntou para João Henrique (PRTB) as suas propostas para saúde. “O paciente tinha que ficar no leito durante o tempo necessário e continuar em casa o seu tratamento”, defendeu João Henrique ao criticar o tempo de atendimento nos hospitais estaduais. “Outra proposta é diminuir o ICMS na compra de remédios para aposentados e quem faz o uso de medicamentos contínuos”, completou.