Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

APELIDOS DE INFÂNCIA PODEM DAR LUCRO

Para conquistar votos e ocupar uma vaga de vereador na Câmara Municipal de Salvador vale de tudo, até mesmo apelar para apelidos de infância. É o que estão fazendo o Zóião (PR), Nó Cego (PR), Jarrão (PRB) e Bigode (PR). Em comum, eles têm três coisas: são populares nos bairros onde vivem e decidiram se candidatar a vereador para melhorar a comunidade das quais fazem parte. Carlos Roberto Silva, 42 anos, é o Zóião. Ganhou esse apelido quando, aos 16 anos, trabalhando numa oficina mecânica, um Maverick quase cai sobre seu corpo. “Eu saí debaixo do carro com aquele ‘zóio’ esbugalhado, daí todo mundo começou a me chamar de Zoião, mas eu não tenho olho grande, não!”. Assim como ele, Nó Cego também se aproveita da mesma situação. Se chama Salvador Freitas de Jesus, 50 anos, representante comercial, e mora no  bairro de Tancredo Neves. “É que eu chamo todo mundo de nó cego e as mulheres de nó ceguinhas. Nó Cego é aquela pessoa que luta pela coisa que precisa”. O slogan da campanha do candidato vai para outro lado: “Cego por cego, vote em Nó Cego”. Flávio Carlos da Silva de Souza, 28 anos, auxiliar administrativo, ou simplesmente Jarrão, morador do Cabula, teve de amargar, desde criança, a comparação com o personagem de desenho animado de uma propaganda de TV, a do Ki-Suco, o jarro cheio de líquido colorido. “Eu era meio gordo e uma tia minha via na televisão e começou a falar: aí o jarrão!, apontando pra mim, e ficou, né”. Ele não tem dinheiro para tocar a campanha, mas conta com a ajuda de amigos.  E o Bigode, será de onde veio? A história dele é dramática. Moisés Mendes de Freitas, 58 anos, motorista de ônibus, foi demitido da empresa faltando dois anos para se aposentar. Para completar, arranjou um emprego como motorista numa faculdade, mas depois que se candidatou, a escola também o demitiu. Morador de Sussuarana, não abre mão do “buço” cheio que lhe dá o apelido. Bigode diz que vai lutar pela categoria dos motoristas e dos taxistas". Informações de A Tarde.