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Prefeitura contrata empresa alvo da Lava Jato para supervisionar obras no Centro Histórico

Por Bruno Luiz

Prefeitura contrata empresa alvo da Lava Jato para supervisionar obras no Centro Histórico
Empresa teria pago propina em obras de Angra 3 | Foto: Reprodução/ Facebook

A prefeitura de Salvador contratou a Engevix Engenharia e Projetos S/A para supervisionar as obras de requalificação da Praça Castro Alves e da Avenida Sete de Setembro, que devem começar “em breve”, segundo o prefeito ACM Neto (DEM). A empresa, que integra o consórcio Supervisor ER Castro Alves - formado também pela RK Engenharia e Consultoria Ltda - criado para acompanhar as obras, é uma das investigadas pela Operação Lava Jato. De acordo com a homologação da licitação, publicada no Diário Oficial do Município, o contrato será de R$ 969.507,04

 

Segundo as investigações da Lava Jato, a empresa cometeu irregularidades em licitações e na execução dos contratos para elaboração dos projetos executivos da Usina Termonuclear de Angra 3. As ilegalidades chegaram a R$ 20,2 milhões, apontaram as apurações. 

 

O nome da Engevix apareceu novamente na Operação Greenfield, que investiga operações irregulares com fundos de pensão de empresas estatais.

 

Por causa do caso envolvendo a Angra 3, a empresa foi colocada na lista de inidôneas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) – uma espécie de “lista suja” do governo federal - ficando proibida de celebrar contratos com a União. No entanto, em uma busca feita pelo Bahia Notícias nesta segunda-feira (3), ela não constava mais no grupo de inidôneas do órgão. 

 

Gerson Almada – antigo sócio da Engevix – e o dono da empresa atualmente, José Antunes Sobrinho, foram condenados pelo pagamento de propina nas obras de Angra 3. Almada, inclusive, está preso após o juiz Sergio Moro decretar o início do cumprimento da pena, após a condenação dele ter sido confirmada em segunda instância.