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Suplência do PSB deve ser condicionada a apoio a Coronel, dizem aliados; PT rechaça

Por Bruno Luiz / Lucas Arraz

Suplência do PSB deve ser condicionada a apoio a Coronel, dizem aliados; PT rechaça
Foto: Manu Dias / GOVBA

Apontado como favorito para ter a vaga da suplência de Jaques Wagner (PT) ao Senado (veja aqui), o PSB pode encontrar resistência dentro da base governista, caso o partido não garanta apoio a candidatura de Angelo Coronel (PSD), que tem a outra vaga para senador na chapa majoritária do governador Rui Costa (PT). Preteridos da disputa à reeleição à Câmara Alta para dar lugar a Coronel, o partido de Lídice da Mata declarou, em carta (leia aqui), que apoia apenas a candidatura do ex-governador petista. Cotado para assumir um ministério ou uma secretaria a depender dos rumos das eleições, a vaga de suplente de Wagner é a menina dos olhos dos partidos aliados. O Bahia Notícias apurou com fontes do PSD que a sigla condiciona a concessão dessa suplência de Wagner ao PSB ao apoio à candidatura do social-democrata. No entanto, não só à legenda do senador Otto Alencar (PSD), tem essa posição. Ouvidos pelo Bahia Notícias, dirigentes de partidos aliados corroboram a visão da sigla. Para o secretário geral do PP na Bahia e ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), “quem vai para a suplência tem compromisso de apoiar a chapa inteira”. “A condição sine qua non é apoiar toda chapa”, apontou o progressista que também é cotado para a suplência de Wagner (veja aqui) ao lado de Bebeto (PSB). “Ao nosso ver, quem está na majoritária, seja como titular ou suplente, tem compromisso com toda a chapa. Defenderemos isso internamente dentro do conselho”, completou. Já para o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, não há necessariamente a condicionante que querem impor ao PSB. “Apoio a gente conquista e não impõe”, discursou o dirigente. “Foi assim em 2014 com a escolha de Otto Alencar. O apoio dos partidos da base foi conquistado”, relembrou. Segundo o presidente, a base irá iniciar as conversas para que o impasse entre o PSB e PSD se resolva. “O partido de esquerda tem a tarefa de ser mais democrático. Vamos chegar em um consenso sobre os dois nomes ao Senado. A disputa não são de pessoas, mas sim de projetos”, apaziguou Everaldo.