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Ex-tesoureiro do PP é libertado pela Segunda Turma do STF

Ex-tesoureiro do PP é libertado pela Segunda Turma do STF
Foto: Reprodução / TV Senado

Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu libertar o ex-tesoureiro do PP, João Claudio Genu, condenado a 9 anos de prisão e 4 meses por corrupção passiva e associação criminosa na Operação Lava Jato. A decisão desta terça-feira (26) partiu do ministro Dias Toffoli. O juiz defendeu a libertação de forma provisória porque considera que há "plausibilidade jurídica" em um recurso da defesa contra a condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes acompanharam o voto de Toffoli. Com a decisão, os ministros concederam o efeito suspensivo da pena. O mesmo pedido foi impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu em novo recurso ao STF que ainda será julgado pelo plenário. Segundo o G1, para a maioria dos ministros, há chance de redução de pena com o recurso e, por isso, Genu aguardará o julgamento pelo STJ em liberdade. A denúncia contra Genu aponta que, entre 2007 e 2012, um grupo de pessoas ligadas ao PP solicitaram para si propina de R$ 357.945.680.52. Desse montante, o tesoureiro teria recebido sua parcela de R$ 3,12 milhões. Ainda conforme o MPF, o doleiro Alberto Youssef também utilizava a estrutura de lavagem de dinheiro montada no Posto da Torre, em Brasília, para o envio de propina. Para ocultar o dinheiro ilegal recebido, os procuradores do MPF afirmam que Genu deu dinheiro em espécie para que a esposa comprasse joias no valor de R$ 134 mil em uma loja de Brasília, entre 2013 e 2014. As joias não foram declaradas pelo casal à Receita Federal. A aquisição de joias foi citada pelo juiz Sergio Moro na solicitação de prisão preventiva.