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ARTIGO

A SOCIEDADE BRASILEIRA E O AUMENTO DE IMPOSTOS


  Paulo Skaf  

"Este ano, se as despesas com pessoal, Previdência Social e custeio crescerem a taxas inferiores a 10%, o governo, mesmo sem a cobrança da CPMF, terá superávit primário de R$ 30 bilhões, equivalentes a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Considerando-se a mesma rubrica de R$ 46,3 bilhões de estados, municípios e estatais, o total consolidado chegará a R$ 76 bilhões (2,8% do PIB). Tais números são importantes para suscitar reflexão por parte dos próprios gestores públicos, no contexto da nova realidade sem a contribuição: no Brasil, infelizmente, o aumento da carga tributária é precedente e indutor de maiores gastos. De 2000 a 2007, enquanto o PIB evoluiu 20%, as despesas públicas tiveram expansão de 62,8%. A dívida  interna consolidada do setor público do Brasil já alcançou R$ 1,17 trilhão ao fim de maio, correspondendo a 40,8% do PIB, calculado em R$ 2,86 trilhões. Tal cifra é a expressão aritmética de um equivocado cálculo, alimentado pela cultura estatal de se gastar mais do que se arrecada e de inventar arremedos para continuar empurrando a economia com a imensa barriga da improvisação. Enquanto o setor público não for eficiente - o que significa controle das despesas, critério na aplicação da receita fiscal, fixação de prioridades para os gastos e combate intransigente da corrupção -, a sociedade continuará pagando a conta".
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