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Audiência no TRT termina sem conciliação e greve dos rodoviários continua

Por Cláudia Cardozo / Ailma Teixeira

Audiência no TRT termina sem conciliação e greve dos rodoviários continua
Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias

Não houve conciliação entre os rodoviários e os empresários na audiência de dissídio coletivo, realizada na tarde desta quarta-feira (23), no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. A questão agora será julgada pela corte, a partir das 16h30 da próxima segunda (28). Por solicitação do consórcio Integra Salvador, a Justiça convocou a reunião, a fim de tentar encerrar a greve deflagrada pelos trabalhadores à meia noite de hoje. A vice-presidente do TRT-BA, desembargadora Débora Machado, conta que fixou uma proposta de reajuste salarial em 2,2%, com manutenção de todas as cláusulas previstas em acordos superiores, mas “apesar de todos os esforços”, nenhuma das partes aceitou a sugestão. Há dois meses em campanha salarial, os rodoviários pedem reajuste de, no mínimo, 3%, aumento de pelo menos 5% no ticket alimentação, vacinação e o pagamento da renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentre outros pleitos. Com a justificativa de que não há condição de atender as exigências em decorrência do desequilíbrio econômico, a Integra não apresentou qualquer contraproposta. Ao longo da sessão, o advogado do consórcio, Saul Quadros, disse que eles aguardavam uma “proposta factível” por parte do tribunal (veja aqui). Ele apontou que os rodoviários “estão bagunçando a cidade” e que descumpriram a decisão liminar do TRT-BA, que determinou a circulação de 50% da frota em horário de pico, das 5h às 8h e das 17h às 20h, e 30% nos demais horários. "Me desculpe, mas é uma categoria que não respeita as decisões judiciais", criticou, acrescentando que as empresas lidam com um prejuízo de R$ 118 milhões por ano, quase R$ 334 milhões de 2015 até 2017. Mais cedo, o presidente do sindicato, Hélio Ferreira, falou com o Bahia Notícias e disse que os ônibus não saíram das garagens porque as empresas não enviaram uma lista, indicando quais trabalhadores deveriam operar. O secretário de Mobilidade, Fábio Mota, afirmou que a Integra pode ser multada em R$ 1,2 milhão (veja aqui) por conta disso.