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Governo tem 'projetos paralelos' para Centro de Convenções e investirá no que 'for mais rápido'

Por Rebeca Menezes

Governo tem 'projetos paralelos' para Centro de Convenções e investirá no que 'for mais rápido'
Foto: Priscila Melo / Bahia Notícias

O governo do Estado está "correndo contra o tempo" para buscar uma solução eficiente e definitiva para a falta que o Centro de Convenções da Bahia faz para o trade turístico. E de acordo com o secretário de Turismo, José Alves, além da proposta de uma Parceria Público-Privada (PPP) no terreno do atual Parque de Exposições, a gestão avalia "projetos paralelos" para garantir que a obra saia o mais rápido possível. Em entrevista ao Bahia Notícias, Alves explicou que o governador Rui Costa tem como prioridade encontrar um projeto que não seja oneroso para os cofres públicos e que atenda da melhor forma as demandas do setor. "Eu viajo amanhã para uma reunião sexta-feira, em São Paulo. A gente já tem a parte arquitetônica pronta, a parte de engenharia pronta e estamos finalizando a modelagem jurídica e econômica. Com isso pronto, a gente apresenta para o governador, ele manda para o conselho de PPP, e faz-se a licitação para ver se tem alguma outra empresa que ofereça algo melhor para o que está sendo proposto. É importante dizer que nesse projeto, que é no Parque de Exposições, o governo não entra com recursos, entra com o terreno. E isso é um ganho muito grande", avaliou. "[Mas] O governador sempre diz que nós temos que correr contra o tempo. Aquele projeto que for o mais rápido é o que vai ser aprovado. Ainda tem outros projetos paralelos, mas este está bem avançado. Aquele que chegar pronto e arrumado, é esse que vai ser indicado", garantiu. Por isso, até o momento, nem mesmo a construção do equipamento no Comércio está descartada, mesmo que apresente alguns entraves, como contrapartidas exigidas pela Marinha, dona do terreno almejado. O órgão informou que aceitaria deixar o local apenas depois que o governo construisse um quartel em um outro local. "O nosso desejo era realmente fazer no Comércio, mas por questão de espaço... a gente não tem o terreno lá. [...] A Marinha deu a 'não objeção' há pouco tempo. Isso não significa que já deu o terreno. Então tem que fazer todo o planejamento de onde será o outro quartel, entrar no projeto do outro quartel, para aprovar ele, construir e depois fazer o centro. Então esse é o 'x' da questão", lamentou. Questionado se o governo vê a proposta do Parque de Exposições como prioritária dentro das possibilidades, o chefe da Setur reforçou: "A prioridade é o mais rápido. O que atenda mais rápido o mercado, as demandas para eventos. Mas neste momento, hoje, o que está mais rápido é o do Parque de Exposições". Em setembro do ano passado, a Reag Gestora de Recursos LTDA apresentou uma Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP), para que pudesse desenvolver estudos e captar recursos para a obra. A Reag está associada, por meio de consórcio, à World Trade Centers Association, uma empresa que é responsável por diversos centros de convenções em todo o mundo. Não há garantias de que este consórcio será o ganhador da licitação para construir o equipamento, mas o secretário de Turismo apontou benefícios que o governo teria com a eventual parceria. "A Reag faz a gestão do Allianz Parque (SP). Phil Collins tocou esse ano no Allianz Parque. Esse show, se já tivesse inaugurado aqui, e ela ganhasse a licitação, tocaria aqui em Salvador também", sugere. "A WTC tem vários [centros de convenções] no mundo. Se você vai fazer um congresso e escolhe o de São Paulo, eles já te perguntam: 'no ano que vem, você quer fazer onde? Posso oferecer uma opção?'. E ele vai oferecer o de Salvador, o de Belo Horizonte, o de Nova York. E os de lá também vão oferecer os daqui. Então a expectativa é que a prospecção de eventos nacionais e internacionais da gente passe a ser muito grande". Segundo Alves, caso a proposta do Parque de Exposições seja escolhida, a expectativa é de que o novo Centro de Convenções seja entregue dentro de 12 a 18 meses a contar do momento em que a obra for iniciada.