Wagner nega ter recebido propina e diz que existe 'incompreensão’ da PF sobre PPP
por Bruno Luiz / Guilherme Ferreira

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Jaques Wagner negou ter recebido propina no valor de R$ 82 milhões por meio do superfaturamento do contrato de demolição e reconstrução da Arena Fonte Nova (veja mais). Em pronunciamento feito à imprensa na tarde desta segunda-feira (26), ele acusou a Polícia Federal de não compreender o caso e garantiu nunca ter recebido ou solicitado pagamentos indevidos em sua vida pública. "Minhas afirmações sempre foram muito categóricas, inclusive em eventos públicos. Eu não peço nem autorizo ninguém a pedir qualquer tipo de reciprocidade por obras feitas e assim foi na questão da Fonte Nova, que infelizmente a Polícia Federal está comprando uma versão de que houve superfaturamento. Há uma incompreensão da Polícia Federal como houve do TCE do que é uma PPP e o que é uma obra pública. Em PPP não existe a figura do superfaturamento como está se insistindo em falar", argumentou Wagner. O titular da SDE foi alvo de mandados de busca e apreensão como parte da Operação Cartão Vermelho. Uma equipe da Polícia Federal cumpriu um deles na residência de Wagner, localizado no Corredor da Vitória. "A busca e apreensão, na minha opinião, foi absolutamente desnecessária", afirmou o secretário. Segundo ele, o inquérito sobre o caso da Fonte Nova teve início em 2013 e ele prestou depoimento no último ano para dar esclarecimentos. Durante a entrevista, Wagner ironizou ainda as apreensões da Polícia Federal, que levou celulares, computadores, mídias, documentos e ainda 15 relógios de luxo ao cumprir os mandados nesta segunda. "A maioria dos relógios são absolutamente simples. Eu gosto de relógios, mas não tem nenhum valor ali de luxo, como foi dito por ela. Acho estrnho que ela afirme isso sem nem ter periciado os relógios", afirmou.
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