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Manno Góes nega politização de campanha de direitos autorais: 'Não tem partido'

Manno Góes nega politização de campanha de direitos autorais: 'Não tem partido'
Foto: Reprodução / TV Globo

Após ter iniciado um movimento pelo pagamento de direitos autorais que resultou em uma campanha nacional em apelo à prefeitura de Salvador (entenda), o compositor Manno Góes negou a politização das queixas em sua página no Facebook. “Para começar vale lembrar que DIREITO AUTORAL NÃO TEM PARTIDO! A luta pelos autores não é de direita nem de esquerda. Se trata de lei e respeito. De Lobão a Chico Buarque, todos defendem a mesma lei e a mesma pauta”, afirmou. Aderiram a campanha, causa antiga de Góes, Marisa Monte, Marina Lima, Caetano Veloso, Paula Lavigne, Djavan, Xande de Pilares, Mart'nália, Lan Lan, Mauricio Mattar, Paula Burlamaqui, Diogo Nogueira, Leo Gandelman, Mosquito, Flávio Renegado e Nando Reis. “Desde o início da campanha que fizemos para sensibilizar a prefeitura para quitar seu astronômico débito nos concentramos no que era pertinente: resolver o impasse. Não politizar o debate. Fazer Neto receber o Ecad. A Saltur se recusava a SEQUER atender os telefonemas da entidade”, argumentou o músico, acrescentando que a tentativa de negociação já dura ao menos 4 anos. Segundo Góes, o governo do Estado também deve direitos autorais, mas já iniciou a quitação. “O governo do Estado também tinha um débito. Assim como o Irdeb. Porém, eram débitos pequenos se comparados ao da prefeitura. E, ao contrário do comportamento da gestão municipal, sempre fomos recebidos e ouvidos pela gestão estadual. O Irdeb resolveu imediatamente seu débito”, relata. A dívida atual, de acordo com o compositor, é de R$ 90 mil – um acordo teria sido firmado entre o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e a Bahiatursa no ano passado. “Bem diferente dos absurdos 50 milhões da prefeitura”, aponta, atribuindo ao prefeito ACM Neto a intenção de politizar o debate. “Salvador ganhou essa projeção por se tratar da Cidade da Música da UNESCO e por ter o maior débito já registrado no país. Além de ser a cidade que mais tem festa promovida por uma prefeitura, o que é ótimo para cidade. Desde que sejam pagos os direitos autorais”, defende o compositor, que fez elogios ao atual secretário de Cultura e Turismo municipal, Cláudio Tinoco. “Claudio Tinoco está à frente das negociações com o Ecad e é um cara que admiro muito e sei que terá sensibilidade e maturidade para tratar com profissionalismo e respeito um assunto de tamanha importância e responsabilidade”.