ALMOÇO COM O GOVERNADOR: ELEIÇÕES, BASE GOVERNISTA E OPERAÇÃO SATIAGRAHA

Foto: Manu Dias

O governador Jaques Wagner recebeu representantes dos principais veículos de Comunicação do estado, ontem, em almoço realizado na Governadoria. Wagner foi bastante cordial e não se recusou a comentar nenhum tema, inclusive o suposto envolvimento de Guilherme Sodré nas operações de Daniel Dantas. Pela efervescência do momento eleitoral, um dos primeiros assuntos tratados foi à sucessão municipal em Salvador e no interior do estado. Questionado pelo “Bahia Notícias” se os interesses partidários do processo eleitoral podem fragilizar a bancada governista na Assembléia Legislativa, Wagner revelou que trabalha para minimizar essa hipótese. “Os interesses são distintos, mas são legítimos. Agora, evidente que trabalhamos para que isso não aconteça ou, pelo menos, para minimizar os impactos”, disse. Sobre a diáspora do PR (ver nota), o governador apontou um ponto de conflito. “As negociações caminhavam bem até a mudança na direção regional do partido. A mudança gerou conflitos internos e dificultou o diálogo com o governo”, afirmou, numa clara alusão à substituição de José Carlos Araújo pelo senador César Borges. Apesar de ter sido comedido, JW também falou sobre o suposto envolvimento de Guilherme Sodré na “Operação Satiagraha”. “Ele é meu amigo desde 1987. Se a qualidade dos clientes dele não é boa, isso não é problema meu. Somos amigos, mas não temos negócios juntos”.