Em protesto, professora da Ufba destaca riscos à universidade gratuita
por Francis Juliano / Luana Ribeiro

Professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a doutora em Educação Celi Taffarel estava entre os manifestantes que se reuniram na região do Iguatemi na manhã desta terça-feira (5). Além das reformas trabalhista e da Previdência, a docente aponta outra bandeira encampada pelo movimento: a defesa da universidade pública. “[Estou na rua] Fundamentalmente para denunciar a ingerência de um organismo internacional chamado Banco Mundial que está recomendando a destruição dos organismos públicos brasileiros. Se já vinham sendo tomadas toda uma série de medidas para retirar direitos, rasgar a constituição, rebaixar a vida dos trabalhadores; agora, além de tudo isso, o Banco Mundial recomenda que os trabalhadores paguem por essas reformas”, afirmou. Celi faz referência a um relatório da organização que recomenda o fim da gratuidade das universidades públicas no país. A professora argumenta que há condições, no Brasil, para o desenvolvimento de um processo revolucionário “a médio e longo prazo”. “As condições objetivas estão postas, os ataques estão aí, mas falta à classe trabalhadora um grau de organização e de consciência da força que ela tem”. Em curto prazo, ela aponta a necessidade de protestos nas ruas. “É ir para rua, é mobilizar, é demonstrar por ações diretas que nós somos capazes de barrar os golpistas”.
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