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Sem fidelidade: Atualmente no Pros, Alan Castro e Manassés podem terminar no PSD

Por Bruno Luiz

Sem fidelidade: Atualmente no Pros, Alan Castro e Manassés podem terminar no PSD
Foto: Montagem/ Bahia Notícias

O ingresso dos deputados estaduais Manassés e Alan Castro no Pros pode ser apenas uma cortina de fumaça. Enquanto garantem planejar seus futuros políticos dentro do partido para 2018, nos bastidores, os parlamentares acenam incessantemente para o PSD. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o assédio ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel, tem ocorrido de forma reiterada por parte da dupla. Por ser do PSD, Coronel pode funcionar como ponte para a migração. Em reservado, Castro, por exemplo, admite que espera a janela partidária de março para mudar de galho. Entretanto, com o cenário político de 2018 ainda nebuloso, outras possibilidades também estão na linha de horizonte dos parlamentares. Quem acompanha as conversas aponta que os deputados têm sido aconselhados a, caso resolvam mesmo sair do Pros, irem para o PSL, que pode, com o eventual ingresso de Marcelo Nilo no PSB, passar a ser comandado por Nelson Leal, ligado a Manassés e Castro. Se o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir as coligações nas eleições do ano que vem – a formação de chapas em 2018 foi permitida pela reforma política – o grupo de Rui deve fazer um “chapão” na proporcional. Com isso, não faria muito sentido fortalecer tanto o PSD com a chegada de outros dois deputados, já que a sigla tem uma das maiores bancadas da AL-BA, enquanto o PSL tem atualmente apenas três parlamentares – além de Leal e Nilo, Reinaldo Braga -, podendo ficar com dois caso Nilo abandone o barco social-liberal. Entretanto, o panorama já muda caso o ex-presidente da Casa não tenha sucesso em sua articulação rumo ao PSB. Se ele decidir ficar no PSL, há possibilidade de que permaneça na presidência do partido, o que inviabilizaria a volta da dupla à agremiação. Neste caso, até Leal sairia da sigla e seu destino também seria o PSD. Além dele, Manassés e Castro não têm uma boa relação com Nilo e não aceitariam continuar sendo comandados por ele. Para os dois primeiros, ainda há outro cenário, já que eles não demonstram vontade de sair da base do governador Rui Costa. No Pros, a dupla está ligada ao grupo político do deputado federal Ronaldo Carletto (PP), que comanda uma articulação dentro da sigla e também no PR para se viabilizar na disputa por uma vaga ao Senado na chapa majoritária. O político tem feito a linha “dama a ser cortejada”. Vai marchar junto a quem lhe oferecer o lugar que almeja: seja com Neto ou com Rui. Caso a opção dele seja pelo atual prefeito de Salvador, Carletto deve ter em seu grupo as baixas da dupla de deputados, que é afeita a um troca-troca partidário. Apesar das articulações nos bastidores, quando questionados publicamente sobre o assunto, Castro, Manassés e Leal negam as negociações.