Número de mortes violentas intencionais no Brasil bate recorde; média é 171 por dia

O número de mortes violentas intencionais ocorridas no Brasil em 2016 foi de 61.619, o mais alto da história, equivalente a uma média de 171 pessoas assassinadas por dia e sete por hora. Os dados compõem o anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta segunda-feira (30). A quantidade é comparável às mortes provocadas pela explosão da bomba atômica em Nagasaki, em 1945. A média nacional ficou em 29,9 casos por 100 mil habitantes. Entre os estados, lideram Sergipe (64), Rio Grande do Norte (56,9) e Alagoas (55,9). A Bahia também está acima da média nacional, com 46,5 mortes por grupo de 100 mil habitantes, e lidera em números absolutos: foram 7.110 mortes violentas intencionais, 12,8% a mais que em 2015, quando foram registrados 6.273 casos, com o estado ainda em primeiro. No ranking dos estados, a Bahia é seguida pelo Rio de Janeiro (6.292) e por São Paulo (4.925) – a posição dos dois últimos era invertida, estando São Paulo em segundo (5.196) e o Rio em terceiro (5.010). Entre os dez estados com maior número de mortes violentas está ainda Pernambuco (4.479), Minas Gerais (4.348), Pará (4.209), Ceará (3.566), Rio Grande do Sul (3.518), Goiás (2.934), Paraná (2.919).
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Podcasts

Por Outro Lado: Discussões sobre saúde pública e legalização do aborto no Brasil
O caso da menina de 11 anos que foi impedida de realizar um aborto em Santa Catarina (veja aqui) acendeu o antigo debate sobre a questão no Brasil. Legalizada em três situações, a interrupção da gestação é tabu no país e envolve discussões sobre saúde pública. Nesta quinta-feira (30), o Por Outro Lado conversa com David Nunes, médico ginecologista obstetra e técnico de referência da área de saúde da mulher, para trazer um aprofundamento maior sobre o tema.
Buscar
Enquete
Artigos
Carreiras UniFTC: A Importância da Iniciação Científica na graduação
Diante do avanço do conhecimento e das novas metodologias de ensino, é extremamente importante a busca de alternativas, onde desperte no próprio estudantes a capacidade de buscar conhecimentos e saber utilizá-los, ou seja, dominar o desconhecido. A Iniciação Científica é um instrumento de aprendizagem complementar, realizado durante o período da graduação, agindo de forma adicional ao aprendizado acadêmico. A participação e execução de um projeto de Iniciação Científica traz ao estudante uma excelente estratégia para ampliar o conhecimento científico.