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Com idade média dos servidores em 58 anos, SindSefaz luta por concurso público

Por Luana Ribeiro / Ailma Teixeira

Com idade média dos servidores em 58 anos, SindSefaz luta por concurso público
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Como parte do calendário de mobilização da categoria, os servidores da Secretaria da Fazenda (Sefaz) paralisaram as atividades nos SACs de Salvador e Região Metropolitana (RMS) na última quarta-feira (18). O movimento teve início nos dias 2 e 3 de outubro nas regiões Sul, Extremo Sul, Sudoeste e Oeste da Bahia. Na semana seguinte, se estendeu para a região Norte e, na sequência chegou à capital baiana e RMS. Diretor de organização sindical do Sindicato dos Servidores da Fazenda do Estado da Bahia (SindSefaz), Cláudio Meirelles afirma que o principal pleito é a realização de concurso público, já que a idade média dos funcionários da pasta é de 58 anos. "Isso é impensável em qualquer organização", critica o sindicalista em entrevista ao Bahia Notícias. Ademais, os servidores protestam contra a obsolescência das ferramentas de trabalho, a falta de renovação nos procedimentos de fiscalização e pedem a atualização da gratificação dos técnicos, cujos salários não têm recebido reajuste. "Nós já vamos pra o terceiro ano sem reajuste, isso significa que os nossos salários estão defasados em torno de 25%. Pra um profissional que vive do seu trabalho, isso é uma perda significativa. Além disso, alguns dos nossos técnicos, dos nossos agentes de tributo, perderam efetivamente remuneração no ano passado por conta de uma meta superavaliada", ressalta Meirelles. Com o avanço das mobilizações, a categoria não descarta a possibilidade de entrar em greve. Mas os servidores ainda tentam negociar com a secretaria, sem sucesso. De acordo com Meirelles, o titular da pasta, Manoel Victório, não se dispõe a encontrar uma solução. "Nós não temos uma interlocução efetiva com a Sefaz. Embora o secretário tenha alegado que nos recebeu algumas vezes, isso demonstra até a má vontade dele porque ele contou nos dedos quantas vezes que nos recebeu. Efetivamente, nada foi produzido nesses encontros. O que nós queremos é uma negociação com resultado, com efetividade e não uma conversa sem resultado", critica. Enquanto governo e servidores não encontram uma definição, foi agendada uma assembleia geral para a próxima quinta-feira (26). O encontro, que será realizado na sede da Sefaz, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), vai discutir a criação do Fundo de Greve. Clique aqui e leia a entrevista completa.