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CCB: Reag fará estudos em consórcio com a WTC; uso do espaço será por outorga

Por Luana Ribeiro

CCB: Reag fará estudos em consórcio com a WTC; uso do espaço será por outorga
Foto: Luana Ribeiro / Bahia Notícias

A Reag Gestora de Recursos, empresa que foi autorizada pelo governo do Estado a fazer os estudos para a implantação do novo Centro de Convenções da Bahia no Parque de Exposições (entenda), está associada, em consórcio, com a World Trade Centers Association. “Nós recebemos uma carta de intenções de um consórcio Reag – World Trade Center, que é uma marca mundial, conhecidíssima – hoje é 11 de setembro, inclusive, é uma data historicamente ruim, o aniversário das Torres Gêmeas. E a proposta que foi feita pela Reag – World Trade Center é o estudo da possibilidade de fazer um Centro de Convenções na área do Parque de Exposições, em que o equipamento sai a custo zero, do ponto de vista de investimento para o estado, através de uma permuta de terrenos, dentro da área do próprio centro”, detalha o chefe da Casa Civil, Bruno Dauster, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com o secretário, os terrenos no entorno do centro, mas dentro da área do Parque de Exposições, daria espaço a outros empreendimentos do complexo. “O terreno do Centro de Convenções continua sendo nosso, o Centro será integralmente nosso, e cedemos alguns terrenos em volta, através de uma avaliação custo por custo, de maneira que você perde ativos e ganha ativos no mesmo valor. E no final a gente tem um Centro de Convenções moderno que vai ter, a uma distância de caminhada à pé, coisa de três, quatro, cinco minutos, um hotel, um estacionamento, uma área comercial, restaurantes, e uma arena multiuso para espetáculos, etc”, explica, acrescentando que a perspectiva do consórcio é de alcançar uma média de três a quatro eventos por semana, a exemplo de outros centros de convenções operados pela marca no mundo. Ao contrário do que fora anunciado pelo governo no final de agosto (clique aqui), a proposta foi apresentada como uma Manifestação Privada de Interesse (MPI), e não por meio de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). “Nós publicizamos a demanda de estudos que eles fizeram, de forma que qualquer outro interessado pode pedir para estudar, lá [no Parque] ou em outro lugar, e então vai ter uma licitação. E ganhará quem fizer a melhor proposta para o estado. É uma MPI, manifestação privada de interesse, que é prevista na lei”, afirma. Se vencer a proposta do Reag – WTC, os custos de construção serão bancados integralmente pelo consórcio e a operação será feita pela modalidade de outorga onerosa – quando a empresa paga um valor pelo uso do espaço, periodicamente. “A construção é deles. O estado não vai botar um real em lugar nenhum. A operação será deles, se eles ganharem, ou de quem ganhar; e quem ganhar vai pagar uma outorga ao Estado que é um valor periódico pelo uso daquele lugar”. De acordo com o secretário, a previsão é de que os estudos sejam apresentados ao estado em 90 dias e a licitação já seja lançada em 120 dias.