Famílias de jovens mortos por segurança em estação de trem processam empresas

As famílias dos jovens mortos por uma segurança de uma estação de trem em Salvador processaram as empresas responsáveis pelo transporte e pela segurança. Os adolescents foram mortos na noite de 27 de abril, na Estação Santa Luzia, no subúrbio. As mães dos jovens dizem que estão desamparadas, porque ainda não tiveram apoio nem da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), administradora do trem, nem a empresa MJR, responsávelpela segurança. De acordo com o G1 Bahia, as duas empresas foram processadas por danos morais e materiais. Além das vítimas fatais, um jovem baleado ficou sem andar e também processou as empresas. O segurança Júlio Cesar de Jesus Perpétuo confessou ter atirado nas vítimas após desentendimento por causa das portas do trem, mantidas abertas por um deles. No caso do jovem de 16 anos que sobreviveu ao ataque e não consegue andar, os familiares ainda fizeram um pedido à Justiça, para que as empresas paguem as despesas médicas. Isso ainda não foi decidido. A família relata gastos de R$ 1 mil. Em nota, a CTB disse que recebeu as famílias dos estudantes em uma reunião e que se colocou à disposição para intermediar o contato com a empresa MJR. A empresa afirmou também que não foi notificada sobre o processo judicial aberto pelas famílias. A MJR disse que só se posicionará após conclusão do inquérito policial e que também desconhece o processo judicial.