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Helicóptero que caiu com filho de Alckmin tinha componentes desconectados, conclui relatório

Helicóptero que caiu com filho de Alckmin tinha componentes desconectados, conclui relatório
Foto: Arquivo Pessoal

O relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Aeronáutica, sobre a queda de um helicóptero em Carapicuíba (SP), em abril de 2015, confirmou que componentes da aeronave estavam desconectados. O acidente matou Thomaz Rodrigues Alckmin, filho do governador paulista Geraldo Alckmin (saiba mais), além do piloto Carlos Haroldo Gonçalves e dos mecânicos Paulo Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza. Segundo a Agência Brasil, o relatório apontou que s controles flexíveis (ball type) e alavancas (bellcranck), que são fundamentais para o piloto controlar a aeronave em voo, estavam desconectados antes da decolagem. Uma das hipóteses é que o mecânico a bordo tenha se distraído, sem perceber a intercorrência. O documento aponta ainda falhas na organização de trabalho: "a rotina de trabalho dos profissionais da organização de manutenção era suscetível a interferências e interrupções que promoviam quebra na sequência das atividades desenvolvidas". A empresa Helipark, proprietária do helicóptero, havia se pronunciado quando o primeiro relatório foi anunciado, dizendo que a hipótese de o helicóptero ter decolado com os componentes desconectados é absurda. "Equivalente a imaginar-se dirigir um automóvel com a barra de direção solta. Tratando-se de um helicóptero, o mero acionamento dos motores provocaria o tombamento lateral da aeronave ainda na pista".