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Sexta-feira 13 no início do ano sugere bonança e quietude emocional, explica bruxa

Por Estela Marques

Sexta-feira 13 no início do ano sugere bonança e quietude emocional, explica bruxa
Foto: Reprodução / Facebook
Há quem tenha acordado nesta sexta, uma sexta-feira 13, com a certeza do azar. Por causa disso evita gatos pretos na rua, passar por baixo de escadas e manuseia um espelho com todo cuidado pra não quebrar. Quando se dá conta que a sexta é de lua cheia, então, parece que a tensão se potencializa. Apesar das superstições, a suma-sacerdotisa do Templo Casa Telucama, em Lauro de Freitas, Graça Azevedo, tranquiliza. “Para nós, bruxos, a sexta-feira 13 define como um processo de bonança, porque a gente além de ter número perfeito – o 12 –, temos o guiança, sacerdote, um facilitador de caminho. Para nós é um medo irracional e incomum do número 13. Tem muitos símbolos associados ao azar, mas, para nossa tradição, é número de aglutinagem, harmonização”, explicou a Senhora Telucama. A ideia do número 13 é ainda a de fechar um círculo perfeito e é considerado completo. Como exemplo, ela cita os 12 meses do ano; quase todas as tribos e aldeias são comumente organizadas em 12 e completam, com o líder, o número 13. Os mitos em torno da data, segundo explica a líder do templo de bruxaria tradicional, passaram a existir com o advento do Cristianismo, em que tudo que era das culturas pagãs passou a ser transformado. “Como a sexta-feira 13 era sorte no paganismo, criaram essas outras situações”, acrescentou. Uma das lendas é a da deusa Frigga, que em todas as sextas-feiras 13 conseguia agregar as treze grandes guerreiras para sair pregando nas aldeias a possibilidade dos homens se curarem e tirarem as pragas das colheitas, para então vir a bonança. “Muitas dessas superstições não têm nada a ver com a bruxaria. Bruxaria é processo filosófico que agrega arte, ciência e religião”, reforçou Graça.