“CADÁVER DE NEYLTON NÃO PODE CAIR NO COLO DO PREFEITO”
O decreto de emergência na área da saúde (ver nota) foi considerado uma “manobra política” por parte da oposição da Câmara Municipal de Salvador. Ontem, em sessão plenária, o vereador Téo Sena (PTC) voltou a propor a construção de uma Comissão Especial de Inquérito para investigar irregularidades na secretaria da Saúde. Mas, segundo o líder governista, vereador Sandoval Guimarães (PMDB), o prefeito João Henrique não pode ser responsabilizado pela situação. “Tiveram coragem de dizer que a Prefeitura não deu atenção à área da saúde, mas uma consulta ao Tribunal de Contas vai confirmar o investimento de 16.4% do orçamento, o que é mais do que prevê a Constituição. Por tudo, o cadáver de Neylton não pode cair no ‘colo’ do prefeito, mas, sim, de quem era responsável pela pasta”, disse.