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Plano Estadual de Educação: Isidório defende emenda contra debate de gênero nas escolas

Por Luana Ribeiro

Plano Estadual de Educação: Isidório defende emenda contra debate de gênero nas escolas
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) discute na manhã desta terça-feira (3) o projeto que institui o Plano Estadual de Educação (PEEB) e enfrenta um debate acalorado sobre as questões de gênero e sexualidade, alvo de emenda do deputado Pastor Sargento Isidório (Pros). A discussão ocorre durante reunião conjunta das comissões de Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público (CECCTSP), Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública (CDHSP), Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle (CFOFC). O autor da emenda compõe a mesa e foi um dos parlamentares a se manifestar, defendendo a aceitação de sua emenda ao projeto. Auto-proclamado “ex-gay”, Isidório fez críticas à relatoria do PL, a cargo do deputado Bira Corôa (PT), que classificou como “raposa tomando conta do galinheiro”. Ele faz menção à posição do colega, que foi o responsável pelo projeto que garante o uso do nome social por pessoas trans nas dependências da Casa. Sem detalhar, Isidório também relacionou à discussão à retirada de Osvaldo Barreto da Secretaria de Educação do Estado. “Não foi à toa”. Na defesa de sua emenda, Isidório argumentou com base em documento da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), que os termos gênero e sexualidade devem ser retirados do plano. “Não podemos permitir que levem para dentro das escolas um estímulo, um biombo”, disse, sob protestos de estudantes que acompanham a sessão. “Uma coisa é o respeito que eu tenho obrigatoriamente por vocês, mas não posso trair a natureza de Deus”, acrescentou. Apesar dos argumentos religiosos, Evangélico, disse ter sido procurado por membros de outras religiões e por ateus. O documento do CNBB, divulgado em junho do ano passado, afirma que “as consequências da introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas contradiz frontalmente a configuração antropológica de família, transmitida há milênios em todas as culturas. Isso submeteria as crianças e jovens a um processo de esvaziamento de valores cultivados na família, fundamento insubstituível para a construção da sociedade”. Por fim, dizendo-se contra a execração de quem “tem sua atração diferenciada”, ele citou as pessoas que fazem “uso fantasioso de suas partes ditas contra zonas erógenas” e que realizam “práticas doentias”, qualificando-os como “sexualmente equivocados”, mas “merecedores de todo o respeito”.