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Oposição pede nulidade de reunião conjunta por conta de pedido de quórum

Por Luana Ribeiro

Oposição pede nulidade de reunião conjunta por conta de pedido de quórum
Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A bancada de oposição da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) apresentou um requerimento na tarde desta segunda-feira (14) à Mesa Diretora da Casa para anular a reunião conjunta das comissões realizada na última quinta-feira (10) (Clique aqui e veja). O pedido, assinado pelo líder do bloco, Sandro Régis (DEM), aponta que há contradição entre a ata da reunião e o áudio que registra o encontro: enquanto a ata afirma que o democrata, junto com Adolfo Viana (PSDB), pediram verificação de quórum de votação, o áudio registraria, de acordo com os oposicionistas, que eles pediram quórum de continuidade da sessão, que foi presidida pelo deputado Joseildo Ramos (PT). A oposição argumenta que não havia quórum nas três comissões, apesar de haver parlamentares suficientes para a apreciação das proposições. “Não tinha, mas ainda que tivesse ele precisava ter verificado. A PEC só tramita na Comissão de Constituição e Justiça, mas como a reunião era conjunta de 4 comissões, o quórum de continuidade tinha que ter considerado todas as comissões. Foi pedido quórum de continuidade e o presidente Joseildo só verificou o quórum de votação. No nosso entendimento é nula a sessão”, explica o advogado da bancada, João Otávio Macedo. “Visualmente não tinha quórum de continuidade”, acrescenta. Seria preciso que todos os integrantes de cada colegiado, maioria absoluta, portanto, estivessem presentes. O pedido da cópia da ata, do áudio (e de sua decupagem), e do vídeo, foi feito por Soldado Prisco (PSDB), além de Viana e Régis.

O material foi entregue nesta segunda, às 12h, prazo considerado incomum pela bancada, que esperava uma resposta em no máximo 24 horas. “Na realidade temos aqui um problema insanável, enquanto existir um regimento que precisa ser revisado. Vamos continuar tendo problemas, mesmo quando eles não existem”, diz Joseildo, em entrevista ao Bahia Notícias, apontando que a “dubiedade” da norma, que permite diferentes interpretações. De acordo com o deputado, Viana solicitou primeiro a verificação de quórum de votação, o que foi indeferido por ele não ser integrante de nenhuma das três comissões presentes na reunião. Na sequência, a mesma solicitação foi feita por Régis, que é suplente e tem essa prerrogativa. A matéria em discussão era a PEC 148, que só tramita na CCJ – na pauta ainda estavam o projeto do Plano Plurianual 2016-2019 e o ajuste no Orçamento de 2015. “É bom restar claro, que, palavra deles, sublinharam que não estariam reclamando da lisura da conduta minha no ponto de vista da condução, não estavam dizendo que era uma manobra”, destaca ele, que negou lembrar de um pedido de continuidade da sessão. “Que eu me recorde não. Inclusive o regimento diz que tem que ser visto em separado”, diz o petista, citando o artigo 74, que especifica que o quórum deve ser verificado separadamente quando há mais de uma matéria em análise na sessão conjunta.