Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Alfredo Mangueira quer proibir Uber em Salvador: ‘Os taxêros já passam fome’

Por Luiz Fernando Teixeira

Alfredo Mangueira quer proibir Uber em Salvador: ‘Os taxêros já passam fome’
Foto: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias
A polêmica em torno da utilização do aplicativo Uber nas grandes cidades do Brasil promete crescer em Salvador. Apesar do serviço ainda não ser oferecido na capital baiana, o vereador Alfredo Mangueira (PMDB) apresentou um projeto de lei que visa proibir a circulação de motoristas cadastrados. Publicado no Diário Oficial do Legislativo desta quarta-feira (12), o texto visa proibir não só o Uber, como qualquer outro “transporte remunerado de pessoas em veículos particulares, cadastrados através de aplicativos fixos ou móveis para locais pré-estabelecidos”. Mangueira estipula ainda que o descumprimento da lei acarretará em uma advertência na primeira ocorrência, com aumento previsto de R$ 2.500 em caso de segunda ocorrência e de R$ 5.000 nas subsequentes. Procurado pelo Bahia Notícias, Mangueira negou veementemente que tenha sido procurado por alguma associação de taxistas antes de propor a lei. “Quero proteger o pagamento da taxa, que os ‘taxêros’ pagam, o aplicativo é uma concorrência desleal. Os ‘taxêros’ já passam fome, não pode”, disse o edil. Disposto a defender o lado dos “taxêros”, Mangueira afirmou que é preciso proibir antes de regulamentar o transporte privado como Uber. "Aqui os ‘taxêros’ não vão ser pegos de surpresa como nas outras capitais, é melhor proibir e depois pensar em uma regulamentação”, afirmou Mangueira, que teme confrontos em Salvador como os registrados no Rio de Janeiro e em São Paulo. O vereador justifica ainda que visa evitar a proliferação de serviços que possam colocar em risco os usuários e criar novos “subterfúgios” para a atuação de profissionais e veículos clandestinos que em fase da deficiência da fiscalização.