Em tom ameno, Cunha cita crise econômica e enumera ‘conquistas do Legislativo’
Por Alexandre Galvão/ Luana Ribeiro
Foto: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não fez ataques diretos ao governo Dilma Rousseff no pronunciamento em rede nacional, nesta sexta-feira (17). Em curta menção sobre a crise econômica que o país vive, o peemedebista disse que o governo tenta superar as dificuldades através de ajustes fiscais que são “analisados criteriosamente pela Casa”. Em pouco mais de cinco minutos, Cunha enumerou o forte ritmo de votações no legislativo. “A Câmara nunca trabalhou tanto como agora”, afirmou. Antes de elencar os principais projetos votados nos últimos seis meses, Cunha afirmou que, a partir do seu mandato, “as demandas da sociedade estão pautando a Câmara” e iniciou sua lista com a proposta de redução da maioridade penal – alvo de polêmica pela oposição e apreciada duas vezes no plenário da Casa. Cunha citou também a regulamentação da terceirização, o fim do fator previdenciário, o novo cálculo da aposentadoria, a reforma política e a transformação de assassinato de policias e seus parentes em crime hediondo. O presidente deu destaque ainda para pontos da reforma política, como limite de gastos para campanhas, redução do tempo de campanha, fim da reeleição e o voto impresso – que, de acordo com Cunha, é uma “confirmação de que o seu voto será respeitado”. Por fim, ele convocou a sociedade a acompanharem os trabalhos da Casa pelo site do legislativo. “Foi o povo que elegeu cada um dos 513 deputados”, relembrou.